Sinopse
Sol é uma moça humilde, determinada e de bom caráter que mora em Vila Isabel, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. O que mais a preocupa na vida é a instabilidade financeira. Sol não chega a querer ser rica, mas ela adoraria ter uma renda melhor, uma casa própria, uma certa tranqüilidade. Tudo por meio do trabalho, pois ela nem pensa em ser uma desocupada, muito menos em ser sustentada por marido.
É por isso que Sol sonha morar nos Estados Unidos. Ela acredita que naquele país as pessoas têm muito mais oportunidades do que no Brasil. Desde pequena, ouve histórias de gente que foi morar lá e conseguiu se fazer na vida, juntar um bom dinheiro e até garantir o bem-estar dos familiares e parentes. O problema é que ela não consegue nem visto de turista para os Estados Unidos. Então, Sol decide imigrar de forma ilegal na América.
A vida de Tião só é parecida com a dela na pobreza. Assim como Sol, ele sempre viveu com muito pouco. Mas as semelhanças param por aí. Tião mora em Boiadeiros, no interior de São Paulo, e é peão de rodeio profissional. É uma vida difícil, porque nunca se sabe se o peão volta vivo da arena. Ele enfrenta o perigo, mas sempre apegado a sua fé, contando com a proteção de sua santinha, Nossa Senhora Aparecida.
O sonho de Tião é ter dinheiro para montar a fazenda que seu falecido pai não teve condições de erguer. E é com os rodeios que ele pretende chegar lá, tornando-se um grande campeão nacional e internacional. Seu pai morreu tentando encontrar diamantes no garimpo, quando Tião ainda era pequeno, e não pôde realizar seu sonho. Mas o jovem peão tem certeza de que vai conseguir.
Quando Sol e Tião se encontram, é amor à primeira vista. O encontro acontece por acaso, num rodeio. A princípio, eles não se entendem muito bem, apesar da forte atração. Mas eles não demoram para se entender e fazer mil planos a dois, imaginando toda uma vida juntos. E o que separa os dois são justamente seus sonhos, incompatíveis: ele quer fincar ainda mais raízes em sua terra; ela só consegue conceber a felicidade fora do Brasil. Se ele for com ela, seu sonho será jogado fora. Se ela ficar com ele, o tão desejado salário em dólar nunca virá.
Por conta disso, cada um segue para o seu lado, correndo atrás de sua realização individual. Mas e o amor, onde fica nessa história? Será que dá pra deixar de lado o grande amor de sua vida?
É por isso que Sol sonha morar nos Estados Unidos. Ela acredita que naquele país as pessoas têm muito mais oportunidades do que no Brasil. Desde pequena, ouve histórias de gente que foi morar lá e conseguiu se fazer na vida, juntar um bom dinheiro e até garantir o bem-estar dos familiares e parentes. O problema é que ela não consegue nem visto de turista para os Estados Unidos. Então, Sol decide imigrar de forma ilegal na América.
A vida de Tião só é parecida com a dela na pobreza. Assim como Sol, ele sempre viveu com muito pouco. Mas as semelhanças param por aí. Tião mora em Boiadeiros, no interior de São Paulo, e é peão de rodeio profissional. É uma vida difícil, porque nunca se sabe se o peão volta vivo da arena. Ele enfrenta o perigo, mas sempre apegado a sua fé, contando com a proteção de sua santinha, Nossa Senhora Aparecida.
O sonho de Tião é ter dinheiro para montar a fazenda que seu falecido pai não teve condições de erguer. E é com os rodeios que ele pretende chegar lá, tornando-se um grande campeão nacional e internacional. Seu pai morreu tentando encontrar diamantes no garimpo, quando Tião ainda era pequeno, e não pôde realizar seu sonho. Mas o jovem peão tem certeza de que vai conseguir.
Quando Sol e Tião se encontram, é amor à primeira vista. O encontro acontece por acaso, num rodeio. A princípio, eles não se entendem muito bem, apesar da forte atração. Mas eles não demoram para se entender e fazer mil planos a dois, imaginando toda uma vida juntos. E o que separa os dois são justamente seus sonhos, incompatíveis: ele quer fincar ainda mais raízes em sua terra; ela só consegue conceber a felicidade fora do Brasil. Se ele for com ela, seu sonho será jogado fora. Se ela ficar com ele, o tão desejado salário em dólar nunca virá.
Por conta disso, cada um segue para o seu lado, correndo atrás de sua realização individual. Mas e o amor, onde fica nessa história? Será que dá pra deixar de lado o grande amor de sua vida?
Elenco
Personagens
Fonte: Reprodução / Rede Globo
Aberturas
Bastidores
Apesar de massacrada pela mídia, que diariamente apontava falhas no roteiro de Glória Perez, e dos problemas iniciais entre a autora e a direção, América tornou-se um sucesso de audiência.
Criou-se uma grande expectativa acerca do último capítulo, em que aconteceria o primeiro beijo homossexual masculino de nossa teledramaturgia - entre os personagens vividos por Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro. O último capítulo bateu recorde de audiência, tendo alcançado 66 pontos de média no Ibope e 82% de share (participação de televisores ligados no canal), com pico de 70 pontos. Mas, para a frustração de muitos, a cena, que foi escrita e gravada, não foi apresentada.
Os desentendimentos e a incompatibilidade de idéias entre a autora Glória Perez, e o diretor de núcleo Jayme Monjardim, provocaram o desligamento do último, no dia 12/04/2005. Decorridos 25 capítulos no ar e 38 gravados, a direção passou a ser comandada apenas por Marcos Schechtman e o núcleo pelo diretor artístico da emissora, Mário Lúcio Vaz.
Sob a batuta de Schechtman, a trama ficou mais dinâmica. Entre as mudanças ocorridas após a saída de Jayme Monjardim, uma das mais significativas foi a nova abertura, que começou a ser exibida a partir do capítulo 46, em 05/05/2005. A antiga música, Órfãos do Paraíso, foi trocada por Soy Loco Por Ti América, com Ivete Sangalo - cuja letra, na verdade, se refere à América Latina. O diretor musical, Marcus Vianna, foi afastado e as bucólicas trilhas incidentais foram trocadas por músicas mais alegres.
Cleptomania, rodeios, deficiência visual, homossexualismo, experiência quase-morte e o sonho de cruzar a fronteira dos Estados Unidos foram assuntos abordados na novela. A autora também investiu em um tema bastante polêmico: o perigo da pedofilia na Internet. Na trama, um menino de 8 anos arranja um amigo virtual de 11 anos, que na realidade é um adulto de 58.
Para comporem seus personagens, Marcos Frota e Bruna Marquezine fizeram laboratório freqüentando o Instituto Benjamim Constant, para conhecerem de perto como é o dia-a-dia dos cegos.
Por causa da repercussão da novela, o deputado estadual José Dourado, do PT da Bahia, conseguiu a aprovação da lei de acesso irrestrito a cães-guia, que transitava há mais de um ano no Estado. A próxima meta foi a criação de uma escola para os animais, a exemplo da única existente no Brasil, em Brasília. Lá, o labrador Quartz, que acompanhava Jatobá (Marcos Frota), foi treinado.
A autora recebeu mais de 100 cartas e e-mails de imigrantes brasileiros que vivem nos Estados Unidos. Todos relatando como entraram no país, como vivem e querendo dar sua contribuição à novelista.
A cena que mostrou Sol saindo de dentro de uma caixa foi inspirada num fato real. Em agosto de 2004, uma cubana foi achada por funcionários da DHL dentro de uma caixa. Também a seqüência no início da novela, em que um motorista de um trator se recusa a cumprir uma ordem de despejo e por abaixo um barraco. O fato aconteceu em Salvador (BA) quando o trabalhador emocionado se recusou a derrubar uma casa de família despejada, com sua máquina.
Pouco antes da estréia da novela, Glória Perez sofreu ataques, em seu Orkut na Internet, por quem definiu como psicopatas. Na página da autora, foram escritas mais de oito mil mensagens com ataques violentos à memória de sua filha, Daniela Perez. As mensagens foram enviadas por grupos que se intitulam "protetores dos animais", que estariam insatisfeitos com abordagem do tema rodeio na novela. Com a agressão, Glória resolveu fazer algumas alterações no perfil dos personagens de Caco Ciocler, Raul Gazolla e Gabriela Duarte, que seriam militantes da causa.
Cerca de 80 figurantes participaram das primeiras filmagens da novela, realizadas no bairro de Botafogo. Foram gravadas cenas na comunidade do morro Dona Marta e na favela cenográfica, construída especialmente para a trama, no mirante Mundo Novo. A favela criada pelas equipes de cenografia e de produção de arte contava com oito barracos, três lajes e uma birosca, que foram desmontados após o término das gravações.
Em entrevista ao jornal "O Dia" o diretor Jayme Monjardim comentou sobre as primeiras dificuldades nas gravações de América no Texas:
"Guardas da fronteira de El Paso tiraram meu equipamento. Fiquei detido por seis horas até provar que não estava fazendo nada de errado".
Em 15 dias de gravação, eles passaram também por baixíssimas temperaturas e dificuldades até para se alimentar e falar com os parentes no Brasil.
"A adaptação foi complicada porque nenhum de nós estava acostumando àquela situação. A comida era muito picante, era difícil conseguir ligar para casa. Chegamos a pegar zero grau", relatou o diretor.
Deborah Secco teve que passar por um laboratório como garçonete de uma filial do McDonald's em Nova York. Sem que soubessem que era atriz, ela chegou a lavar o chão, e por dominar o idioma, contou que foi maltratada. Seus superiores voltavam a sujar o piso que ela tinha acabado de limpar.
A trilha de América foi inicialmente lançada em um CD duplo - um com as músicas nacionais e outro com as internacionais. No decorrer da novela, a Som Livre relançou a trilha em CDs separados, com o objetivo de baratear o custo.
A novela bateu o recorde no total de área ocupada por cidades cenográficas, foram quatro no total. Uma retratou parte de Vila Isabel, no Rio. As outras três reproduziram trechos de Miami, onde boa parte da trama era ambientada. Uma delas reconstruia um pedaço da nobre região de Ocean Drive, com sua arquitetura predominantemente art-déco. As outras duas representavam bairros pobres e de classe média de Miami. Ao todo, a novela contou com cenas no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Barretos, México e Estados Unidos.
A última crise vivida pelo elenco da trama foi a fofoca de que alguém estaria furtando dinheiro no camarim das atrizes. Lucy Mafra, que vivia Claudete, chegou a ser acusada do crime sem provas. A atriz procurou a imprensa para se defender, mas acabou saindo da trama. Segundo a emissora, seu papel iria acabar de qualquer jeito.
A jovem atriz Cacau Mello ganhou um papel na novela após vencer um concurso no programa Caldeirão do Huck.
Créditos
Globo - 21h
de 14 de março a 5 de novembro de 2005
203 capítulos
novela de Glória Perez
direção de Marcelo Travesso, Tereza Lampreia, Federico Bonani, Carlo Milani e Luciano Sabino
direção geral de Jayme Monjardim e Marcos Schechtman
núcleo Jayme Monjardim e Mário Lúcio Vaz
Criou-se uma grande expectativa acerca do último capítulo, em que aconteceria o primeiro beijo homossexual masculino de nossa teledramaturgia - entre os personagens vividos por Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro. O último capítulo bateu recorde de audiência, tendo alcançado 66 pontos de média no Ibope e 82% de share (participação de televisores ligados no canal), com pico de 70 pontos. Mas, para a frustração de muitos, a cena, que foi escrita e gravada, não foi apresentada.
Os desentendimentos e a incompatibilidade de idéias entre a autora Glória Perez, e o diretor de núcleo Jayme Monjardim, provocaram o desligamento do último, no dia 12/04/2005. Decorridos 25 capítulos no ar e 38 gravados, a direção passou a ser comandada apenas por Marcos Schechtman e o núcleo pelo diretor artístico da emissora, Mário Lúcio Vaz.
Sob a batuta de Schechtman, a trama ficou mais dinâmica. Entre as mudanças ocorridas após a saída de Jayme Monjardim, uma das mais significativas foi a nova abertura, que começou a ser exibida a partir do capítulo 46, em 05/05/2005. A antiga música, Órfãos do Paraíso, foi trocada por Soy Loco Por Ti América, com Ivete Sangalo - cuja letra, na verdade, se refere à América Latina. O diretor musical, Marcus Vianna, foi afastado e as bucólicas trilhas incidentais foram trocadas por músicas mais alegres.
Cleptomania, rodeios, deficiência visual, homossexualismo, experiência quase-morte e o sonho de cruzar a fronteira dos Estados Unidos foram assuntos abordados na novela. A autora também investiu em um tema bastante polêmico: o perigo da pedofilia na Internet. Na trama, um menino de 8 anos arranja um amigo virtual de 11 anos, que na realidade é um adulto de 58.
Para comporem seus personagens, Marcos Frota e Bruna Marquezine fizeram laboratório freqüentando o Instituto Benjamim Constant, para conhecerem de perto como é o dia-a-dia dos cegos.
Por causa da repercussão da novela, o deputado estadual José Dourado, do PT da Bahia, conseguiu a aprovação da lei de acesso irrestrito a cães-guia, que transitava há mais de um ano no Estado. A próxima meta foi a criação de uma escola para os animais, a exemplo da única existente no Brasil, em Brasília. Lá, o labrador Quartz, que acompanhava Jatobá (Marcos Frota), foi treinado.
A autora recebeu mais de 100 cartas e e-mails de imigrantes brasileiros que vivem nos Estados Unidos. Todos relatando como entraram no país, como vivem e querendo dar sua contribuição à novelista.
A cena que mostrou Sol saindo de dentro de uma caixa foi inspirada num fato real. Em agosto de 2004, uma cubana foi achada por funcionários da DHL dentro de uma caixa. Também a seqüência no início da novela, em que um motorista de um trator se recusa a cumprir uma ordem de despejo e por abaixo um barraco. O fato aconteceu em Salvador (BA) quando o trabalhador emocionado se recusou a derrubar uma casa de família despejada, com sua máquina.
Pouco antes da estréia da novela, Glória Perez sofreu ataques, em seu Orkut na Internet, por quem definiu como psicopatas. Na página da autora, foram escritas mais de oito mil mensagens com ataques violentos à memória de sua filha, Daniela Perez. As mensagens foram enviadas por grupos que se intitulam "protetores dos animais", que estariam insatisfeitos com abordagem do tema rodeio na novela. Com a agressão, Glória resolveu fazer algumas alterações no perfil dos personagens de Caco Ciocler, Raul Gazolla e Gabriela Duarte, que seriam militantes da causa.
Cerca de 80 figurantes participaram das primeiras filmagens da novela, realizadas no bairro de Botafogo. Foram gravadas cenas na comunidade do morro Dona Marta e na favela cenográfica, construída especialmente para a trama, no mirante Mundo Novo. A favela criada pelas equipes de cenografia e de produção de arte contava com oito barracos, três lajes e uma birosca, que foram desmontados após o término das gravações.
Em entrevista ao jornal "O Dia" o diretor Jayme Monjardim comentou sobre as primeiras dificuldades nas gravações de América no Texas:
"Guardas da fronteira de El Paso tiraram meu equipamento. Fiquei detido por seis horas até provar que não estava fazendo nada de errado".
Em 15 dias de gravação, eles passaram também por baixíssimas temperaturas e dificuldades até para se alimentar e falar com os parentes no Brasil.
"A adaptação foi complicada porque nenhum de nós estava acostumando àquela situação. A comida era muito picante, era difícil conseguir ligar para casa. Chegamos a pegar zero grau", relatou o diretor.
Deborah Secco teve que passar por um laboratório como garçonete de uma filial do McDonald's em Nova York. Sem que soubessem que era atriz, ela chegou a lavar o chão, e por dominar o idioma, contou que foi maltratada. Seus superiores voltavam a sujar o piso que ela tinha acabado de limpar.
A trilha de América foi inicialmente lançada em um CD duplo - um com as músicas nacionais e outro com as internacionais. No decorrer da novela, a Som Livre relançou a trilha em CDs separados, com o objetivo de baratear o custo.
A novela bateu o recorde no total de área ocupada por cidades cenográficas, foram quatro no total. Uma retratou parte de Vila Isabel, no Rio. As outras três reproduziram trechos de Miami, onde boa parte da trama era ambientada. Uma delas reconstruia um pedaço da nobre região de Ocean Drive, com sua arquitetura predominantemente art-déco. As outras duas representavam bairros pobres e de classe média de Miami. Ao todo, a novela contou com cenas no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Barretos, México e Estados Unidos.
A última crise vivida pelo elenco da trama foi a fofoca de que alguém estaria furtando dinheiro no camarim das atrizes. Lucy Mafra, que vivia Claudete, chegou a ser acusada do crime sem provas. A atriz procurou a imprensa para se defender, mas acabou saindo da trama. Segundo a emissora, seu papel iria acabar de qualquer jeito.
A jovem atriz Cacau Mello ganhou um papel na novela após vencer um concurso no programa Caldeirão do Huck.
Créditos
Globo - 21h
de 14 de março a 5 de novembro de 2005
203 capítulos
novela de Glória Perez
direção de Marcelo Travesso, Tereza Lampreia, Federico Bonani, Carlo Milani e Luciano Sabino
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núcleo Jayme Monjardim e Mário Lúcio Vaz
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