Sinopse
Flora e Donatella eram duas amigas que a música uniu, mas cuja paixão pelo mesmo homem separou-as para sempre. Donatella foi mulher de Marcelo; Flora, sua amante e assassina – um crime que lhe custou a liberdade e a guarda da filha Lara, nascida daquela relação e criada por Donatella. No presente, a história se repete, só que desta vez a disputa não é apenas pelo mesmo homem, mas pelo amor de Lara. Dividida entre as duas mães, a jovem não sabe que o objetivo mesquinho de Flora não é o de tê-la perto de si, mas sim longe da rival, além de apoderar-se da herança do antigo amante.
A trama teve o total de três fases. A primeira delas é onde há o mistério sobre a identidade da verdadeira assassina, a segunda, onde há a revelação da verdadeira assassina e da vilã e seus atos, e a terceira, onde a vilã é desmascarada pelos demais personagens.
O tema da rivalidade, a inveja doentia de Flora por uma Donatella mais bonita e mais dotada, permeia essa história provocante e faz da vingança um jogo sem regras.
Elenco
PATRÍCIA PILLAR - Flora (Espoleta) / Sandra Maia
CLÁUDIA RAIA - Donatela (Faísca) / Diva / Rosana / Silvia Lontra
MARIANA XIMENES - Lara
CAUÃ REYMOND - Halley (Mateus Fontini) / Bruninho Aguiar / Luiz
MURILO BENÍCIO - Dodi
CARMO DALLA VECCHIA - Zé Bob
ARY FONTOURA - Silveirinha
GIULIA GAM - Diva Palhares / Rosana / Miranda
MAURO MENDONÇA - Gonçalo Fontini
GLÓRIA MENEZES - Irene
TARCÍSIO MEIRA - Copola
JOSÉ MAYER - Augusto César
THIAGO RODRIGUES - Cassiano
DEBORAH SECCO - Maria do Céu / Pâmela / Mariazinha
LÍLIA CABRAL - Catarina
JACKSON ANTUNES - Leonardo
ELIZÂNGELA - Cilene
GENÉZIO DE BARROS - Pedro Pedreira
MILTON GONÇALVES - Romildo Rosa
TAÍS ARAÚJO - Alícia
FABRÍCIO BOLIVEIRA - Didu
CHRISTINE FERNANDES - Rita
IRAN MALFITANO - Orlandinho
PAULA BURLAMAQUI - Stela
CLÁUDIA OHANA - Cida
CHICO DIAZ - Átila
GISELE FRÓES - Lorena
SUZANA FAINI - Iolanda
LEONARDO MEDEIROS - Elias Filho
HELENA RANALDI - Dedina
MALVINO SALVADOR - Damião
ROBERTA GUALDA - Greice
ÂNGELA VIEIRA - Arlete
MIGUEL RÔMULO - Shiva Lênin
ROSI CAMPOS - Tuca
JEAN-PIERRE NOHER - Pepe Molinos
EMANUELLE ARAÚJO - Manu
LÚCIO MAURO - Sabiá
CLÁUDIA MISSURA - Fafá
BENTO RIBEIRO - Juca
SUELY FRANCO - Geralda
MÁRIO GOMES - Gurgel
BEL KUTNER - Amelinha
SELMA EGREI - Dulce
CLARICE FALCÃO - Mariana
ALEXANDRE NERO - Vanderlei
ALEXANDRE SCHUMACHER - Norton
LUIZ BACCELLI - Darcy Queiroz
ARAMIS TRINDADE - Clemente
THARÉ MAIA - Luma
GIOVANNA EWBANK - Sharon (Maria do Perpétuo Socorro)
RAQUEL GALVÃO - Melissa
CLEIDE QUEIROZ - Antônia
as crianças
HANNA ROMANAZZI - Camila
EDUARDO MELLO - Domênico
SOFIA TERRA - Carolina
RENAN MAYER - Tiago
e
JULIANA PAES - Maíra Carvalho
NELSON XAVIER - Edvaldo
WALMOR CHAGAS - Dr. Dante Salvatore (médico, última pessoa que falou com Marcelo antes de morrer)
CHRIS PERES - Flora (jovem - 4º capítulo)
FERNANDA PADILHA - Donatela (jovem - 4º capítulo)
ALAN PONTES - Dodi (jovem - 4º capítulo)
DECO MANSILHA - Marcelo (jovem - 4º capítulo)
FLÁVIO TOLEZANI - Marcelo (aparece em flashbacks, inclusive no capítulo em que revela-se que Flora é sua assassina)
ALEXANDRE DAMASCENA - Pimentel (segurança dos Fontini)
AMILTON MONTEIRO - advogado contratado por Irene para defender Flora
ANA LUIZA FOLLY - Kelly (corretora de imóveis que vende a casa para Dodi)
ANDRÉ LUIZ FRAMBACH - Samuel (garoto que implica com Domênico)
ÂNGELA RABELLO - dona da pensão onde Flora vai morar quando deixa a cadeia
AURY PORTO - Marconi (capanga de Dodi que o ajudou a roubar dinheiro de Gonçalo na venda de uma fazenda)
BERTRAND DUARTE - Nestor (contratado por Donatela para seguir Flora)
BRUNO BEZERRA - Gabriel (filho de Stela)
CARLA ANDRÉA - Júnia (carcereira quando Donatela é presa)
CARLA TAUSZ - Roseli (diretora do presídio)
CARL SCHUMACHER - Adalberto Galdino (testa-de-ferro de Flora na compra do rancho dos Fontini)
CARLOS MECENI - promotor no julgamento de Donatela
CHARLE MYARA - juiz de paz no casamento de Donatela e Zé Bob
CLÁUDIA PROVEDEL - Cibele (presidiária de quem Zé Bob tomou informações quando foi procurar por Roseli para falar de Diva)
CLÁUDIO ALBUQUERQUE - Edu
CLÁUDIO GALVAN - Ernesto (dono da casa que serviu de cativeiro no seqüestro forjado de Lara)
CYRIA COENTRO - Bianca (detenta companheira de Diva)
DANIELA FONTAN - Rosa (paciente de Elias)
DANIEL BARCELLOS - Roberval (testa-de-ferro de Romildo Rosa que acaba chantageando-o)
DEIVY ROSE - Alice Salvatore (esposa do Dr. Salvatore)
DIDA CAMERO - Dinorá Sampaio (mulher que rouba o dinheiro de Flora na pensão)
DIONÍSIO NETO - Tito (ex-amante de Diva, traficante de armas)
DOCYMAR MOREIRA - Zezé (carcereira)
DOUGLAS SIMON - policial que atende à denúncia do assassinato de Dodi no rancho
EDMILSON BARROS - Adailton (capanga de Flora e Dodi)
EDMO LUÍS - Reinaldo
EDSON FIESCHI - motorista de Mr. Johnson
FARNETO FARAH - vizinho de Pedro
FIORELLA MATTHEIS - Cristal (garota de programa contratada por Donatela para seduzir Dodi no dia de seu casamento com Flora)
GENINHA DA ROSA BORGES - Angelina (mãe de Silveirinha)
GIÁCOMO PINOTTI - Mário (assessor de Romildo Rosa)
GILBERTO HERNANDEZ - policial que procura Dodi para esclarecimentos
GRAZIELLA SCHMITT - Tina (secretária da empresa Fontini que tinha um caso com Dodi)
GUSTAVO OTTONI - promotor no julgamento de Donatela
ISABELLE DRUMMOND - amiga de Camila
JOÃO CARLOS ANREAZZA - Durval (detetive contratado por Donatela para seguir Flora)
JORGE BRUNIS - Medeiros (motorista de Irene)
KARIN RODRIGUES - Dorotéia (ex-presidiária amiga de Flora)
LUI STRASSBURGER - delegado
LUIZ RAMALHO - Baiano (vigia que revela a Maíra o verdadeiro assassino do Dr. Salvatore)
MAGALI BIFF - Gislaine (detenta que bate em Donatela)
MARCELO SOUTO MAIOR - Celinho
MARCELO VÁRZEA - médico responsável pela cirurgia de Zé Bob no último capítulo
MÁRCIA OTTO - ajudante de Stela
MÁRCIO RIBEIRO - patrão de Halley na transportadora
MARIAH DA PENHA - Jurema (empregada de Donatela e, depois, de Flora)
MÁRIO HERMETO - Antônio Pereira (homem que Silveirinha contrata para fingir-se atacado por Flora)
MAURO GUEDES
MIGUEL NADER - Tarugo (matador que Dodi contrata para matar Baiano)
MILTON ANDRADE - juiz no julgamento de Donatela
MITZI EVELYN - Luciana (amiga de Lara que "fica" com Halley)
NOEMI GERBELLI - Sofia (conversa com Elias e Shiva sobre o comportamento de Augusto César)
OSVALDO BARAÚNA - Jota
PAULO ASCENÇÃO - Detetive Paulão
PAULO CARVALHO - Dr. Machado (advogado da Fontini)
PAULO IVO - Sinval (segurança do rancho de Gonçalo)
PIETRO MÁRIO - padre do casamento de Céu e Orlandinho
RENATA TOBELEM - Maria (mulher de Baiano)
ROGÉRIO ROMERA - Darley
RUI REZENDE - Pereira (segurança de Lara)
SILVIO POZZATO - mordomo de Flora no rancho
SUZANA ABRANCHES - camareira do hotel
THEODORO COCHRANE - Bruno Aguiar (ex-noivo de Alícia)
THOGUN - Tonelada
THOMAZ FRANCESE - Dr. Roberto
TINA KARA - repórter
TUNA DWEK - enfermeira
VICTOR DI MELLO - médico que cuida de Alícia quando ela leva um tiro
WILLIAM FERREIRA - Mr. Johnson (empresário que participa na negociata com Flora que leva a Fontini a falência)
WILLIAM VITA - Ruy (sequestrador)
Abertura
Bastidores
Depois de emplacar dois sucessos no horário das 19 horas (Da Cor do Pecado e Cobras e Lagartos), João Emanuel Carneiro entra para o seleto grupo dos que escrevem para o horário nobre da TV Globo.
Estrelada por Patrícia Pillar e Cláudia Raia, a novela lembrava bastante, em sua trama central, o tema do filme americano Deixe-me Viver, protagonizado por Michelle Pfeiffer e Renée Zellweger. Na história as duas atrizes passam a disputar o amor de Astrid (Alison Lohman), filha de Ingrid - personagem de Michele, que é presa após assassinar o marido.
Inicialmente a trama seria ambientada na região Centro-Oeste do Brasil. E em entrevista, o autor explicou o porquê da mudança para São Paulo:
"Queria sair do cenário urbano. Não sei fazer uma novela regionalista, como o Benedito Ruy Barbosa. A saída foi fazer uma trama "rurbana", meio passada na cidade e meio no campo. Metade dos personagens mora em cidade; a outra, na vila planejada da fábrica próxima à cidade. A princípio, pensei em levar a novela a Brasília, um cenário urbano novo, com uma personalidade arquitetônica própria. Mas foi impossível, sairia muito caro deslocar as gravações. A estrutura da Globo fica no Rio e em São Paulo. Finalmente, a novela acabou se passando em São Paulo. O [diretor] Ricardo Waddington pegou o centro da cidade, está dando uma cara meio anos 50, de filme noir."
Ainda, o autor resumiu a novela como:
"Um brinquedo novo para mim. Tenho duas protagonistas, Flora e Donatela. Uma das duas matou o marido de Donatela e amante de Flora, Marcelo, pai de Lara com Flora. Uma das duas está mentindo. Eu mesmo não sei qual. Num dado momento, vou julgar as personagens e dar um veredito. Minha decisão vai depender, é claro, da química da novela no ar com o público, da atuação das atrizes, de tudo. É um jogo muito estimulante. Uma história pirandelliana."
A estréia de A Favorita obteve a pior audiência de uma novela da Globo das 21 horas - média de 35 pontos - superando a anterior, Duas Caras. As explicações foram muitas: a crise de audiência que tomou a televisão brasileira atualmente, um possível desgaste e esgotamento do formato, e até a concorrência com a Record. Para prejudicar a estréia da nova trama global, a emissora de Edir Macedo antecipou (com grande estardalhaço) para as 20h40 a apresentação do último capítulo de sua novela Caminhos do Coração (anteriormente exibida às 22 horas). Este último capítulo conseguiu uma média de 23 pontos no Ibope da Grande São Paulo.
Com dados consolidados do Ibope, no dia 14/07/2008, A Favorita apresentou disparidades regionais. Enquanto a novela era relativamente um fracasso em Fortaleza, com médias de 30 pontos, se apresentava como um fenômeno na região Sul, com médias acima de 50 pontos (não vistas desde O Rei do Gado). Segundo o jornal Folha de São Paulo, a principal explicação para o sucesso de A Favorita no Sul é econômica, onde predominam as classes A e B.
Com uma das piores médias de audiência no horário nos últimos tempos, o autor chamou a atenção do público revelando o grande segredo da novela bem antes de seu término, provocando assim uma reviravolta na trama. Assim, no capítulo 56, exibido em 05/08/2008, descobriu-se que Flora (Patrícia Pillar) era a assassina da história. Este fato desencadeou novos mistérios e novos entrechos na novela. E o capítulo bateu seu próprio recorde até então: chegou aos 46 pontos de média, em São Paulo, com uma participação de 65%.
O fato é que a novela de João Emanoel Carneiro custou para cair no gosto do grande público. Enquanto a novela concorrente da Record (Os Mutantes) derrocava no Ibope, A Favorita ganhou novo fôlego com a revelação de que Flora era a assassina, fazendo assim com que a personagem-vilã cativasse finalmente a audiência. A interpretação e o carisma de Patrícia Pillar (dentro de um ótimo texto e direção) foram sem dúvida os grandes responsáveis pela alavancada da novela.
Mesmo com o sucesso alcançado em sua segunda metade, A Favorita não conseguiu escapar de uma desagradável média geral no Ibope, quando comparada com outras tramas da emissora no horário, em outras épocas. A novela acumulava, até sua última semana de exibição, média de 39,3 pontos na Grande São Paulo. É a segunda pior audiência da faixa nobre da Globo nesta década - só ganha de Esperança (2002), que registrou 38. Mas este tipo de comparação nem cabe aqui, pois deve-se considerar a crise na audiência pela qual passa a TV brasileira atualmente.
A maior audiência da novela foi registrada em seu penúltimo capítulo, exibido em 15/01/2009 - o casamento de Donatela e Zé Bob -, cravando média de 52 pontos.
Mesmo com todos os problemas pelos quais passou A Favorita, o novato João Emanuel Carneiro estreou em horário nobre em grande estilo, conquistando o respeito da crítica e de demais colegas de profissão. Ótimo elenco, direção competente e destaque para a fotografia escura, quase noir, condizendo com o clima policial da história.
A novela já vale pelo mérito de ter subvertido o esquema folhetinesco vigente apresentando, ao invés de uma história de amor com um casal-romântico central, uma história policial com uma protagonista e uma antagonista, em detrimento ao casal romântico.
Não faltaram elogios ao ritmo alucinante que a trama apresentou, com ótimos ganchos e muita coisa acontecendo em cada capítulo, o que deixou a novela sem a famosa barriga - aquela fase pela qual geralmente passam as novelas, no meio da história, em que nada acontece.
Uma "floresta" com 60 pinheiros foi implantada no Projac. As árvores usadas reproduziam uma área de reflorestamento. Na TV, apesar de serem apenas 60, deram o efeito de uma floresta de verdade, porque formaram uma "cortina" verde. A "floresta" integrou o núcleo do qual fizeram parte ainda uma fábrica de papel e uma vila operária de 28 casas, todas de madeira. Com oito metros de altura, os pinheiros foram "importados" do Paraná e passaram por um processo de adaptação antes de serem replantados. São típicos de climas temperados.
Já no sítio onde vivia o personagem de José Mayer, foi criado uma casa em forma de oca, toda de vidro, e uma horta orgânica de verdade.
Algumas cenas iniciais foram gravadas na Estância Villa Maria, em Buenos Aires, Argentina, onde ficava a casa que serve de cenário para a mansão dos Fontini.
A atriz Juliana Paes, que viveu a jornalista Maíra, deixou o elenco de A Favorita para ser a protagonista da novela substituta no horário, Caminho das Índias. O desfecho de sua personagem se deu no dia 21/08, quando, após ser atropelada, é assassinada por Flora no hospital.
Os nomes de Patrícia Pillar e Cláudia Raia apareceram diariamente em ordens diferentes na abertura da novela.
Para o mercado internacional, a vilã e a mocinha de A Favorita são conhecidas desde o começo. Para comercializar a novela nos mercados acostumados aos novelões, a Globo resumiu a reviravolta total no folhetim, que aqui só se deu por volta do capítulo 50. A emissora temia que a estratégia do autor - que no meio da história praticamente iniciou outra trama ao revelar que Flora (Patrícia Pillar) era a vilã, e não a coitadinha - não fosse compreendida pelos telespectadores latinos, consumidores da teledramaturgia clássica e maniqueísta desde o início. Para tanto, em sua embalagem internacional, A Favorita perdeu cerca de 50 de seus 197 capítulos, boa parte deles da fase em que o público acreditava ainda que a megera era Donatela (Cláudia Raia). Com isso, a distância entre a apresentação da história e a reviravolta do bem e do mal foi encurtada. A Globo acreditava que a demora para revelar quem é quem afastasse a audiência. A nova embalagem de A Favorita já foi vendida para mais de 15 países.
Créditos
Globo - 21h
estreia: 2 de junho de 2008
197 capítulos
novela de João Emanuel Carneiro
escrita por João Emanuel Carneiro, Denise Bandeira, Fausto Galvão, Márcia Prates e Vincent Villari
direção de Gustavo Fernandez, Paulo Silvestrini, Pedro Vasconcelos, Roberto Naar, Roberto Vaz, Isabella Secchin e Marco Rodrigo
direção geral de Ricardo Waddington
direção artística de Ricardo Waddington
Personagens
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