Sinopse
Isaura nasceu em 1835, na fazenda do comendador Almeida, em Campos dos Goitacazes, Rio de Janeiro. Ela é filha da bela Juliana, escrava do comendador, e do feitor da fazenda, Miguel. Juliana morre pouco depois do parto e Isaura é criada e educada por Gertrudes, mulher do comendador, que sempre quis ter uma filha. Apesar da excelente educação e de ter a pele clara, Isaura é escrava do comendador, por ter nascido filha de sua escrava.
Em 1854, Isaura tem 19 anos e é uma bela casta donzela. Tudo se complica na vida dela, quando volta para a fazenda o jovem senhor Leôncio, filho do comendador, que desenvolve uma paixão louca pela linda escrava. Leôncio é obrigado a se casar por interesse com Malvina, filha do rico Coronel Sebastião Cunha, mas mesmo assim tenta seduzir Isaura, querendo que ela seja sua amante. Mas todas as tentativas e propostas de Leôncio são sempre rechaçadas pela virtuosa Isaura.
Gertrudes tem muita vontade de dar a liberdade à sua querida Isaura, mas morre antes de conseguir realizar este objetivo. Pouco depois da morte de Gertrudes, o comendador Almeida também morre. Leôncio queima o testamento onde ele deixava a alforria para Isaura e torna-se assim o dono da escrava. A vida de Isaura se transforma num inferno. Leôncio se torna cada vez mais insistente, e sua paixão secreta pela escrava é descoberta, primeiro por Henrique, cunhado de Leôncio, que também é apaixonado por Isaura, e logo depois por Malvina, que não demora muito a perceber a obsessão de seu marido pela bela escrava.
Em meio a tanto sofrimento, Isaura descobre o amor. Foge com o pai e se refugia numa chácara perto de São Paulo, onde adota o nome de Elvira, e vive longe de tudo e todos. Ela conhece o jovem abolicionista Álvaro, mas tenta de toda forma evitá-lo, porque sabe que é uma escrava fugitiva. Para piorar, Isaura é descoberta e mandada de volta à fazenda de Leôncio, que não vai deixar de praticar suas maldades contra a escrava.
Elenco
Ator | Personagem |
---|---|
Bianca Rinaldi | Isaura dos Anjos (Elvira) |
Théo Becker | Álvaro Mendonça |
Leopoldo Pacheco | Leôncio Almeida |
Patrícia França | Rosa Cunha Almeida |
Renata Dominguez | Branca Villela |
Rubens de Falco | Comendador Almeida |
Norma Blum | Gertrudes |
Paulo Figueiredo | Coronel Sebastião Cunha |
Maria Ribeiro | Malvina Cunha Almeida |
Mayara Magri | Tomásia Albuquerque |
Jackson Antunes | Miguel dos Anjos |
Ewerton de Castro | Belchior |
Chica Lopes | Joaquina |
Ivan de Almeida | João |
Fernanda Nobre | Helena Cunha |
André Fusko | Gabriel Albuquerque |
Gabriel Gracindo | Henrique Cunha |
Déo Garcez | André |
Miriam Mehler | Gioconda Albuquerque |
Jonas Mello | Seu Chico (Francisco) |
Sylvia Bandeira | Perpétua Mendonça |
Maria Cláudia | Serafina |
Cláudio Curi | Martinho |
Lugui Palhares | dr. Diogo |
Caio Junqueira | Geraldo Villela |
Fábio Junqueira | dr. Paulo Pereira |
Lígia Fagundes | Flor-de-Lís |
Daniel Alvim | Rosauro |
Daniela Duarte | Violeta |
Thaís Lima | Margarida |
Rômulo Delduque | Raimundo |
Aldine Müller | Estela Villela |
Matheus Palota | Pedrinho |
Bárbara Garcia | Nipalesa (Moleca) |
Rodrigo Zanardi | sargento Aloísio Guimarães |
Christovam Neto | Bernardo |
Ailene Gouveia | Gisela |
- Crianças
Ator | Personagem |
---|---|
Rayana Vidal | Isaura dos Anjos (criança) |
Lucas Pappi | Leôncio Almeida (criança) |
- Participação especial
Ator | Personagem |
---|---|
Odilon Wagner | comandante Santana |
Personagens
Fonte: Reprodução / Rede Record
Bastidores
Exatos 28 anos depois de estrear na Globo, a história da escrava Isaura era retomada numa nova versão, dessa vez produzida pela Record. Em vez de terceirizar a produção (esquema testado na novela anterior, Metamorphoses), o canal voltou a montar um núcleo interno de teledramaturgia. Da malsucedida experiência de Metamorphoses, ficaram só as filmagens em alta definição. A técnica, que dá à imagem qualidade de cinema, é a marca que a Record pretendia imprimir ao renascimento de sua dramaturgia.
Mas o diretor ainda era o mesmo da versão de 1976: Herval Rossano. Além de A Escrava Isaura, Rossano sugeriu à Record três títulos, entre eles, outro de época. A emissora decidiu pela história baseada no romance de Bernardo Guimarães.
"Esta é baseada exclusivamente no livro. A outra era pouco livro e muito Gilberto Braga (autor do texto)", explicou.
A julgar pela avaliação que Rossano fez do trabalho anterior, a refilmagem - aventada no passado pela própria Globo - não era só urgente, mas necessária.
"Não me lembro de Escrava Isaura. É a novela de que menos gosto, prefiro Maria Maria", afirmou Rossano. "Ela não tem qualidade. Usamos um equipamento inferior. Nos Estados Unidos, eles até perguntaram se a noite brasileira era azul. Puro erro de fotometria. (...) Temos outros recursos técnicos além de estarmos livres da censura, que em 1976 podou muitas cenas", contou Rossano.
"Teremos novos personagens e alguns desfechos diferentes", garantiu Tiago Santiago, que assinou o folhetim ao lado de Anamaria Nunes. Tomásia (Mayara Magri), que derrubou o vilão Leôncio (Leopoldo Pacheco), era uma das novidades.
Rúbens de Falco - conhecido no mundo todo como o vilão Leôncio da primeira versão de Escrava Isaura - voltou nesst remake. O ator interpretou o Comendador Almeida, pai de Leôncio. Ele e Norma Blum foram os únicos atores nas duas versões da novela.
Assim como na primeira versão, a novela teve gravuras de Debret na abertura. E o famoso tema de abertura de 1976 - o "lerê-lerê", de Dorival Caymmi e Jorge Amado (Retirante), estava de volta na trilha sonora.
A Record anunciou oficialmente que, em uma semana, A Escrava Isaura já havia se tornado o produto mais bem-sucedido de todos os tempos na emissora em termos de Ibope. Comercialmente, a Record também festejou a novela com os anunciantes nos intervalos comerciais.
Na terça-feira de Carnaval (dia 08/02/2005), A Escrava Isaura ficou apenas 5 pontos atrás da problemática Começar de Novo. Enquanto a novela da Globo deu 24 pontos - número baixo para a emissora, no horário -, a da Record atingiu picos de 19, com média de 16. Esse índice poderia até ser considerado um fenômeno isolado por conta do feriado, não fosse a audiência que a trama vinha conquistando mês a mês desde que começou, em outubro.
A Escrava Isaura encerrou bem na audiência. A novela alcançou média de 19 pontos e picos de 23. Um feito para a emissora, que criou uma nova opção de trabalho para tantos talentos, apostando no difícil - e caro - filão da teledramaturgia, sempre liderado pela Rede Globo.
O sucesso fez de A Escrava Isaura uma novela vitoriosa. Ela foi esticada de 100 capítulos do original para 140, que em seguida ganhou mais 27.
Créditos
Record - 19h e 19h30Mas o diretor ainda era o mesmo da versão de 1976: Herval Rossano. Além de A Escrava Isaura, Rossano sugeriu à Record três títulos, entre eles, outro de época. A emissora decidiu pela história baseada no romance de Bernardo Guimarães.
"Esta é baseada exclusivamente no livro. A outra era pouco livro e muito Gilberto Braga (autor do texto)", explicou.
A julgar pela avaliação que Rossano fez do trabalho anterior, a refilmagem - aventada no passado pela própria Globo - não era só urgente, mas necessária.
"Não me lembro de Escrava Isaura. É a novela de que menos gosto, prefiro Maria Maria", afirmou Rossano. "Ela não tem qualidade. Usamos um equipamento inferior. Nos Estados Unidos, eles até perguntaram se a noite brasileira era azul. Puro erro de fotometria. (...) Temos outros recursos técnicos além de estarmos livres da censura, que em 1976 podou muitas cenas", contou Rossano.
"Teremos novos personagens e alguns desfechos diferentes", garantiu Tiago Santiago, que assinou o folhetim ao lado de Anamaria Nunes. Tomásia (Mayara Magri), que derrubou o vilão Leôncio (Leopoldo Pacheco), era uma das novidades.
Rúbens de Falco - conhecido no mundo todo como o vilão Leôncio da primeira versão de Escrava Isaura - voltou nesst remake. O ator interpretou o Comendador Almeida, pai de Leôncio. Ele e Norma Blum foram os únicos atores nas duas versões da novela.
Assim como na primeira versão, a novela teve gravuras de Debret na abertura. E o famoso tema de abertura de 1976 - o "lerê-lerê", de Dorival Caymmi e Jorge Amado (Retirante), estava de volta na trilha sonora.
A Record anunciou oficialmente que, em uma semana, A Escrava Isaura já havia se tornado o produto mais bem-sucedido de todos os tempos na emissora em termos de Ibope. Comercialmente, a Record também festejou a novela com os anunciantes nos intervalos comerciais.
Na terça-feira de Carnaval (dia 08/02/2005), A Escrava Isaura ficou apenas 5 pontos atrás da problemática Começar de Novo. Enquanto a novela da Globo deu 24 pontos - número baixo para a emissora, no horário -, a da Record atingiu picos de 19, com média de 16. Esse índice poderia até ser considerado um fenômeno isolado por conta do feriado, não fosse a audiência que a trama vinha conquistando mês a mês desde que começou, em outubro.
A Escrava Isaura encerrou bem na audiência. A novela alcançou média de 19 pontos e picos de 23. Um feito para a emissora, que criou uma nova opção de trabalho para tantos talentos, apostando no difícil - e caro - filão da teledramaturgia, sempre liderado pela Rede Globo.
O sucesso fez de A Escrava Isaura uma novela vitoriosa. Ela foi esticada de 100 capítulos do original para 140, que em seguida ganhou mais 27.
Créditos
de 18 de outubro de 2004 a 30 de abril de 2005
167 capítulos
novela de Tiago Santiago e Anamaria Nunes
colaboração de Altenir Silva
roteiro final de Tiago Santiago
baseada no romance homônimo de Bernardo Guimarães
direção de Herval Rossano, Emílio di Biasi e Flávio Colatrello
direção geral de Herval Rossano
Eu amei essa novela, mas por 2 vezes eu nao pude assistir do meio para o fim.... por causa do trabalho. Pena que nao encontramos em BOX.
ResponderExcluirEspero que a rede record lance essa novela maravilhosa em DVD!!! Amo o elenco, eles todos são espetaculares!