Sinopse
O encontro de um homem com sua imagem 20 anos mais jovem. Essa é a trama de O Clone. No começo da historia Lucas é um adolescente alegre, romântico, cheio de projetos, e está apaixonado por uma moça muçulmana: Jade. Mas a vida não correu bem pra ele: separa-se de Jade e, ao longo dos 20 anos que se passam na novela, decaiu fisicamente, seus projetos se perderam pelo caminho, não tem mais a ternura, o romantismo, a poesia de antes. Tornou-se seco e duro. Jade, por outro lado, viveu todo esse tempo imaginando que sua vida teria sido muito mais feliz se tivesse casado com ele. Vinte anos mais tarde eles se reencontram. Jade se decepciona, tentando encontrar, no Lucas quarentão, resquícios do adolescente por quem se apaixonara um dia. É quando aparece o clone, feito à revelia de Lucas pelo seu padrinho, o geneticista Albieri. O clone não é Lucas, mas é a imagem que Jade amou e cultivou durante a vida inteira. Temos então, um triângulo incomum: Lucas se tornando o rival de si próprio.O aparecimento do clone revoluciona completamente as vidas de todas as outras personagens da trama.
No Marrocos, nos anos oitenta, começa esta grande história de dilemas: as diferenças culturais e religiosas, a corrupção com a ética em nome da ciência e a difícil questão do casamento por amor ou conveniência.
Há 18 anos, Jade fica órfã e volta para Marrocos, onde passará a viver com o tio Ali, a prima Latiffa e Zoraide. Lá, ela terá que se reconciliar com a religião de sua família, totalmente formada por muçulmanos, e conhecerá Lucas, que estará de férias na África. Mas uma série de fatos impedirá a união do casal. O primeiro deles é a oposição de Ali, que obrigará Jade a seguir os ensinamentos do Alcorão, livro sagrado islâmico, e arranjará para a moça um casamento com Said, mesmo com toda a rebeldia da sobrinha.
O segundo e mais marcante é a morte de Diogo, irmão gêmeo de Lucas, em conseqüência da explosão de seu helicóptero no Rio de Janeiro. Antes da tragédia, Diogo estava no Marrocos com o irmão e havia brigado violentamente com o seu pai, o milionário Leônidas Ferraz, por este tê-lo preterido em favor de Yvete, mulher com quem o rapaz teve uma aventura amorosa sem saber que era a namorada de seu pai, na noite anterior à chegada dele ao Marrocos. O falecimento de Diogo causa um profundo remorso em Leônidas, que passa a fugir constantemente de Yvete, cujas intrigas causaram desentendimentos entre pai e filho. Apesar das mágoas, Leônidas vai exigir de Lucas que cuide de suas empresas. O rapaz, retraído e sonhador, bem diferente do falecido irmão, almeja ser músico. Mas Leônidas não ouvirá seus argumentos e seus projetos não serão concretizados. Com as pressões do pai, o jovem é obrigado a abandonar Jade, o seu grande amor. É a partir daí que começa a se desenrolar a trajetória de sua infeliz união com Maysa, que foi namorada do Diogo anteriormente. Os dois viverão discutindo e com isso, Mel, a filha do casal, se envolverá com drogas.
Quem não se conforma com a morte de Diogo é o seu padrinho, o cientista Augusto Albieri, que decide fazer um clone de Lucas a partir de uma célula somática. A célula é introduzida em segredo nos óvulos colhidos em laboratório vindos de Deusa, uma manicure que almeja muito ter um filho através da inseminação artificial. Entretanto, ela desconhece a verdade: não houve nenhuma fertilização de seus óvulos com o sêmen de um doador qualquer, e sim, a experiência genética de Albieri. Por isso, Deusa não é a mãe de Léo e apenas serviu como mãe de aluguel para o clone de Lucas, batizado de Leandro.
Exibição
A trama é ambientada em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, no Marrocos e na Arábia, e ficou no ar entre 1º de Outubro de 2001, substituindo Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, e 15 de junho de 2002, sendo substituída por Esperança, de Benedito Ruy Barbosa, com 221 capítulos, às 20:50. Em seus últimos meses de exibição, a novela passou a ser exibida às 21:00.
Audiência
Estreou com uma média de 47 pontos.
Seu último capítulo registrou 62 pontos de média.
Obteve uma média geral de 47 pontos.
Exibição em outros países
A novela foi exportada para 91 países, além de ter sido produzida uma versão hispânica, com atores de diversos países da América Latina, com gravações que ocorreram na Colômbia e nos Estados Unidos.
No dia 7 de abril de 2008, começou a ser reprisada na TV Globo Portugal, para o público português.
Recepção
O Clone rendeu a Glória Perez inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Os mais importantes recebidos no exterior vieram dos Estados Unidos: Prêmio INTE (o mais importante da televisão latina) de melhor autor e, prêmios concedidos pelo DEA e pelo do FBI, em razão da campanha pelos dependentes químicos.
O encontro de um homem com sua imagem 20 anos mais jovem. Essa é a trama de O Clone. No começo da historia Lucas é um adolescente alegre, romântico, cheio de projetos, e está apaixonado por uma moça muçulmana: Jade. Mas a vida não correu bem pra ele: separa-se de Jade e, ao longo dos 20 anos que se passam na novela, decaiu fisicamente, seus projetos se perderam pelo caminho, não tem mais a ternura, o romantismo, a poesia de antes. Tornou-se seco e duro. Jade, por outro lado, viveu todo esse tempo imaginando que sua vida teria sido muito mais feliz se tivesse casado com ele. Vinte anos mais tarde eles se reencontram. Jade se decepciona, tentando encontrar, no Lucas quarentão, resquícios do adolescente por quem se apaixonara um dia. É quando aparece o clone, feito à revelia de Lucas pelo seu padrinho, o geneticista Albieri. O clone não é Lucas, mas é a imagem que Jade amou e cultivou durante a vida inteira. Temos então, um triângulo incomum: Lucas se tornando o rival de si próprio.O aparecimento do clone revoluciona completamente as vidas de todas as outras personagens da trama.
No Marrocos, nos anos oitenta, começa esta grande história de dilemas: as diferenças culturais e religiosas, a corrupção com a ética em nome da ciência e a difícil questão do casamento por amor ou conveniência.
Há 18 anos, Jade fica órfã e volta para Marrocos, onde passará a viver com o tio Ali, a prima Latiffa e Zoraide. Lá, ela terá que se reconciliar com a religião de sua família, totalmente formada por muçulmanos, e conhecerá Lucas, que estará de férias na África. Mas uma série de fatos impedirá a união do casal. O primeiro deles é a oposição de Ali, que obrigará Jade a seguir os ensinamentos do Alcorão, livro sagrado islâmico, e arranjará para a moça um casamento com Said, mesmo com toda a rebeldia da sobrinha.
O segundo e mais marcante é a morte de Diogo, irmão gêmeo de Lucas, em conseqüência da explosão de seu helicóptero no Rio de Janeiro. Antes da tragédia, Diogo estava no Marrocos com o irmão e havia brigado violentamente com o seu pai, o milionário Leônidas Ferraz, por este tê-lo preterido em favor de Yvete, mulher com quem o rapaz teve uma aventura amorosa sem saber que era a namorada de seu pai, na noite anterior à chegada dele ao Marrocos. O falecimento de Diogo causa um profundo remorso em Leônidas, que passa a fugir constantemente de Yvete, cujas intrigas causaram desentendimentos entre pai e filho. Apesar das mágoas, Leônidas vai exigir de Lucas que cuide de suas empresas. O rapaz, retraído e sonhador, bem diferente do falecido irmão, almeja ser músico. Mas Leônidas não ouvirá seus argumentos e seus projetos não serão concretizados. Com as pressões do pai, o jovem é obrigado a abandonar Jade, o seu grande amor. É a partir daí que começa a se desenrolar a trajetória de sua infeliz união com Maysa, que foi namorada do Diogo anteriormente. Os dois viverão discutindo e com isso, Mel, a filha do casal, se envolverá com drogas.
Quem não se conforma com a morte de Diogo é o seu padrinho, o cientista Augusto Albieri, que decide fazer um clone de Lucas a partir de uma célula somática. A célula é introduzida em segredo nos óvulos colhidos em laboratório vindos de Deusa, uma manicure que almeja muito ter um filho através da inseminação artificial. Entretanto, ela desconhece a verdade: não houve nenhuma fertilização de seus óvulos com o sêmen de um doador qualquer, e sim, a experiência genética de Albieri. Por isso, Deusa não é a mãe de Léo e apenas serviu como mãe de aluguel para o clone de Lucas, batizado de Leandro.
Exibição
A trama é ambientada em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, no Marrocos e na Arábia, e ficou no ar entre 1º de Outubro de 2001, substituindo Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, e 15 de junho de 2002, sendo substituída por Esperança, de Benedito Ruy Barbosa, com 221 capítulos, às 20:50. Em seus últimos meses de exibição, a novela passou a ser exibida às 21:00.
Audiência
Estreou com uma média de 47 pontos.
Seu último capítulo registrou 62 pontos de média.
Obteve uma média geral de 47 pontos.
Exibição em outros países
A novela foi exportada para 91 países, além de ter sido produzida uma versão hispânica, com atores de diversos países da América Latina, com gravações que ocorreram na Colômbia e nos Estados Unidos.
No dia 7 de abril de 2008, começou a ser reprisada na TV Globo Portugal, para o público português.
Recepção
O Clone rendeu a Glória Perez inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Os mais importantes recebidos no exterior vieram dos Estados Unidos: Prêmio INTE (o mais importante da televisão latina) de melhor autor e, prêmios concedidos pelo DEA e pelo do FBI, em razão da campanha pelos dependentes químicos.
Elenco
MURILO BENÍCIO - Lucas / Diogo / Léo
GIOVANNA ANTONELLI - Jade
JUCA DE OLIVEIRA - Albieri
REGINALDO FARIA - Leônidas Ferraz
VERA FISCHER - Yvete
STÊNIO GARCIA - Ali
DALTON VIGH - Said
DANIELA ESCOBAR - Maysa
ADRIANA LESSA - Deusa
NÍVEA MARIA - Edna
ANTÔNIO CALLONI - Mohamed
LETÍCIA SABATELLA - Latiffa
ELIANE GIARDINI - Nazira
DÉBORA FALABELLA - Mel
MARCELO NOVAES - Xande
SOLANGE COUTO - Dona Jura
NEUZA BORGES - Dalva
JANDIRA MARTINI - Zoraide
CRISTIANA OLIVEIRA - Alicinha
CISSA GUIMARÃES - Clarisse
MARCOS FROTA - Escobar
OSMAR PRADO - Lobato
VICTOR FASANO - Tavinho
BETH GOULART - Lidiane
LUCIANO SZAFIR - Zein
NÍVEA STELMANN - Ranya
RAUL GAZOLLA - Miro
JULIANA PAES - Karla
MARA MANZAN - Odete
ROBERTO BOMFIM - Edvaldo
TOTIA MEIRELLES - Laurinda
ERI JOHNSON - Ligeiro
GUILHERME KARAN - Raposão
THIAGO FRAGOSO - Nando
VIVIANE VICTORETE - Regininha
THAÍS FERSOZA - Telminha
SÉRGIO MARONE - Cecéu
MARIA JOÃO - Amália
MYRIAN RIOS - Anita
FRANCISCO CUOCO - Padre Matiolli
MURILO GROSSI - Júlio
FRANÇOISE FORTON - Simone
THALMA DE FREITAS - Carol
ELIZÂNGELA - Noêmia
PERRY SALLES - Mustafá
SEBASTIÃO VASCONCELOS - Abdul
CARLA DIAZ - Khadija
STEPHANY BRITO - Samira
THIAGO DE OLIVEIRA - Amin
SÍLVIO GUINDANE - Basílio
CHRISTIANA KALACHE - Aninha
ANTÔNIO PITANGA - Tião
RUTH DE SOUZA - Dona Mocinha
LÉA GARCIA - Lola
ANDRESSA KOETZ - Soninha
INGRA LIBERATO - Amina
JAYME PERIARD - Rogê
MARCELO BROU - Pitoco
FRANCYELE FREDUZESKY - Beta
EDUARDO CANUTO - Gasolina
PAULA PEREIRA - Creuza
EDUARDO MARTINI - Cotia
CAROLINA MACIEIRA - Sumaya
YURI XAVIER - Zé Roberto
LUÃ UBACKER - Duda
AIMÉE UBACKER - Aimée
KARIMA EL MAATAOVI - Karima
AHMED EL MAATAOVI - Ahmed
MICHELE FRANCO - Michele
HAYLTON FARIAS DA SILVA - Haylton
NÓRIS BARTH - Tetê
ROSIMAR DE MELO - Lurdes
FABIANA ALVAREZ - Zuleika
GUSTAVO OTTONI - Detetive Ramos
MILENA PAULA - Milena
WALDEREZ DE BARROS - Sálua
ELOÍSA MAFALDA - vizinha de Sálua
PAULO BETTI - Armando
NUNO LEAL MAIA - Jorge Luís
MÁRIO LAGO - Dr. Molina
BEATRIZ SEGALL - Miss Penélope Brown
TÂNIA ALVES - Norma
CÁSSIA LINHARES - Elba
KARINA BACCHI - Muna
JOÃO CARLOS BARROSO - Severino (amigo de Edvaldo)
SAMARA FELIPPO - namorada de Diogo / Lucas
PEDRO CRAVO - Diogo / Lucas (crianças)
SILVIA PFEIFER - Cinira
FÁBIO JUNQUEIRA - Chuvas
ALESSANDRO SAFINA como ele mesmo
EDUARDO GALVÃO - Alex (pretendente de Yvete)
SÉRGIO MAMBERTI - Dr. Vilela
JOANA FOMM - Drª Cecília
TÁCITO ROCHA - juiz
JONAS BLOCH - juiz no caso Tavinho e Karla
ROBERTO PIRILO - advogado no caso Tavinho e Karla
CARLA REGINA - Dora (namorada de Xande)
LUIZ NICOLAU - traficante
GUSTAVO MORAES - namorado jovem de Clarice
CLEMENTE VISCAÍNO - médico de Mel
TADEU DI PIETRO - médico de Mel
TONY RAMOS - namorado de Maysa
HUMBERTO MARTINS - Aurélio (ex de Alicinha)
DANIELLE WINITS - Shirley (nova namorada de Escobar)
HENRIQUE PAGNOCELLIS - José Victor (novo patrão de Alicinha)
CYNTHIA FALABELLA - Monique (filha de Lobato)
CAIO JUNQUEIRA - Pedrinho (filho de Lobato)
Bastidores
Um grande sucesso, O Clone superou o êxito das novelas antecessoras e registrou a maior audiência do horário das oito da Rede Globo desde 1997, quando a emissora exibiu A Indomada. Foi, portanto, a maior audiência dos últimos seis anos, quando a medição do Ibope passou aos moldes atuais.
E a história da autora Glória Perez, esticada em um mês pela Globo, não foi apenas o maior Ibope da "era Marluce" (Dias da Silva, diretora-geral). Foi o porto seguro da Globo quando a emissora sofreu um dos maiores baques de sua história: o fenômeno Casa dos Artistas, que o SBT estreou de surpresa em 28 de outubro de 2001, 27 dias após a estréia de O Clone. O forte impacto do "reality show" só não foi mais trágico porque O Clone, mesmo no início, conseguia manter a audiência da Globo.
Clonagem, islamismo e drogas foram os pilares da novela e muito bem-sucedidos no prosseguimento da narrativa. Toda essa repercussão foi resultado de um elenco bem escalado, da direção cinematográfica de Jayme Monjardim e, é claro, do ineditismo dos temas desenvolvidos por Glória Perez.
Quando a autora entregou a sinopse da novela à direção da Globo, muita gente dentro da emissora achou que seria uma insensatez produzir uma novela como essa, centrada em temas complexos como islamismo, clonagem humana, drogas e alcoolismo. Pouco antes da estréia, com os atentados terroristas nos EUA em 11 de setembro de 2001, que colocaram em evidência o fanatismo muçulmano, essa impressão se reforçou. Glória, no entanto, manteve a certeza de que o folhetim seria um sucesso. "O mundo islâmico tem o mistério, a dança. Eu sabia que esses elementos funcionariam", disse. E a mistura de drogas, clonagem e cultura árabe passou a ser ainda mais questionada com o advento da guerra contra o terror.
Glória enfrentou adversidades com a diretora reservada para a trama, Denise Saraceni. A diretora não gostava do tema sobre muçulmanos e não tinha afinidades com a autora. Outro diretor, Luiz Fernando Carvalho, leu a sinopse, mas não conseguiu se adequar ao texto dinâmico de Glória. Jayme Monjardim foi então o escolhido, adiando um pouco mais a novela, já que ele estava no comando da minissérie Aquarela do Brasil. Jayme e Mário Lúcio Vaz - diretor-geral da Central Globo de Controle de Qualidade e único membro da direção que comprou a idéia da autora desde o início - apostaram no projeto. "Confio em Glória Perez", explica Mário Lúcio. "Me apaixonei na mesma hora e ainda estou apaixonado. Quem tinha que fazer a novela, fez. Acredito muito nessa coisa do destino", diz Jayme. Glória concorda. "Não lamento a ausência de ninguém. O Jayme diz e eu acredito piamente que Alá interferiu na escalação deste elenco".
Giovanna Antonelli surpreendeu pela desenvoltura com que se desvencilhou de sua personagem anterior, a Capitu, de Laços de Família. "Ela vinha de uma personagem muito marcante e a Jade tinha que ter muita personalidade", disse a autora, Glória Perez. Murilo Benício recebeu muitas críticas durante a primeira fase da trama. O ator justificou a composição de seus personagens: "Em primeiro lugar, gostaria de falar que a crítica aconteceu porque as pessoas sempre associaram meu trabalho de ator a uma mudança radical. Ou eu tinha que pintar o cabelo, raspar um dente... Para fazer um trabalho de gêmeos não existe a possibilidade dos dois serem completamente diferentes. Duas pessoas que recebem a mesma educação, têm a mesma idade, quase tudo acaba sendo absorvido da mesma forma. Estudei muito sobre este assunto e não deixei me abalar com críticas".
Os personagens secundários dos núcleos árabe e de São Cristóvão superaram todas as expectativas. Destaque para Solange Couto, que brilhou no papel da despachada Dona Jura e seu bar virou um ponto de atração à parte com convidados especiais que iam de Pelé até Martinho da Vila, passando por outros grandes nomes do samba. O bordão da Dona Jura, "'né brinquedo não!", entre outros bordões ("cada mergulho é um flash!", "bom te ver!") e expressões do núcleo árabe como "Maktub", "Insch'Allah", "mulher espetaculosa", "arder no mármore do inferno" e "jogar ao vento" se popularizaram bastante.
A repercussão de O Clone se tornou ainda mais forte quando Glória Perez resolveu tratar corajosamente do tema das drogas. Tabu para a TV, o assunto costumava ser evitado nas novelas. Quando retratado, só trazia o lado ruim. A novidade de O Clone foi ter admitido que a droga também causa prazer ao usuário. A campanha de conscientização da novela, que usou depoimentos reais de usuários de drogas e seus familiares, rendeu prêmios à emissora. Mel (Débora Falabella), a personagem viciada em cocaína, passou a dividir o papel de protagonista com a mocinha Jade (Giovanna Antonelli).
Glória Perez, utilizando depoimentos reais de usuários de drogas, desencadeou uma campanha contra as drogas que rendeu alguns prêmios para a emissora. Pessoas famosas, como Carlos Vereza e Nana Caymmi, também participaram, dando depoimentos verídicos sobre o assunto.
A autora foi homenageada pela Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad) e recebeu o prêmio Personalidade do Ano 2002 concedido pelo Conselho Estadual Antidrogas (Cead/RJ). Em fevereiro de 2003, Glória Perez e o diretor Jayme Monjardim também receberam um prêmio concedido pelo FBI e pela Drug Enforcement Administration (DEA) - os dois principais órgãos do governo norte-americano responsáveis pelo controle do tráfico de drogas - pela campanha antidrogas promovida pela novela.
Para a composição dos personagens, o elenco assistiu a vários filmes árabes e iranianos, leram livros sobre os dois temas principais da história, tiveram aulas de árabe, de dança, expressão corporal e prática de orações, além de leituras de textos.
Para os assuntos referentes à cultura muçulmana, a autora contou com a consultoria dos irmãos Karima e Ahmed El Maataovi, que também tiveram uma participação na novela, e do xeque Jihad Hassan Hammadeh, vice-presidente da World Assembly of Muslim Youth (Wamy). Para tratar da questão da clonagem humana, foram consultados o geneticista Wálter Pinto e a doutora Aline Chaves Alexandrino.
Para o rejuvenecimento e envelhecimento dos atores, a equipe de maquiagem contou da ajuda da americana Lynn Barber, ganhadora do Oscar de 1989 por seu trabalho no filme Conduzindo Miss Daisy.
As primeiras cenas da novela foram gravadas no Marrocos, em cinco cidades do país, durante um período de 40 dias. Algumas das locações foram as ruínas do kasbah Ait Ben Hadou em Ouarzazate, o mercado de camelos de Marrakech, a cisterna portuguesa de El Jadida e a milenar Medina de Fez, que serviu de referência para a cidade cenográfica marroquina no Projac. A diretora de arte Tiza de Oliveira, que esteve em Fez, adquiriu muitos produtos locais para usar depois nas gravações no Rio.
Em um dos muitos pontos que poderiam colocar em risco a credibilidade narrativa de O Clone estava o fato de os personagens transitarem entre o Marrocos e o Brasil como se fossem duas cidades de um mesmo Estado, com poucas horas de distância.
Impossibilitado de clonar seu azarado elenco, que já sofrera nove desfalques temporários por doença, o diretor Jayme Monjardim já tinha uma solução quase pronta quando Débora Falabella foi internada com meningite. Chamou a irmã mais velha da atriz para dublar Mel. Cynthia Falabella, que também é atriz, aproveitou a chance (felizmente a doença da irmã não era grave).
A atriz Françoise Forton participou da novela em sua primeira fase como a médica Simone. Sua personagem saiu da trama e a atriz foi então fazer a minissérie O Quinto dos Infernos, cujo último dia de gravação foi numa sexta-feira, e no sábado Françoise já estava no set de gravação de O Clone, pois Simone voltava à cena na novela.
Glória Perez trouxe à novela, numa participação especial, dois personagens de outro trabalho seu: O Dr. Molina (Mário Lago) e Miss Brown (Beatriz Segall), de Barriga de Aluguel, de 1990, numa discussão ética e científica sobre a clonagem humana.
O Clone foi o último trabalho do ator Mário Lago na TV, e marcou a despedida de Oswaldo Sargentelli, que faleceu após gravar uma participação no Bar da Jura.
A partir de janeiro de 2002, a Telemundo passou a transmitir a novela para a comunidade hispânica nos Estados Unidos e em países da língua espanhola, tendo a audiência aumentada em 60%.
Em novembro de 2009 começou a ser gravada El Clon, a versão hispânica da novela O Clone. Gravada em Bogotá, na Colômbia, ambientada em Miami e com protagonistas mexicanos. Essa é uma coprodução da Globo com a Telemundo, braço da rede norte-americana NBC. A viagem do elenco para o Marrocos - onde se passa parte da trama - começou no final do mês de novembro. É a primeira coprodução da emissora brasileira feita fora do país. Em 2002, Globo e Telemundo gravaram Vale Tudo em espanhol (Vale Todo), mas a trama foi refeita no Projac, com 28 atores estrangeiros. O formato final não agradou a Globo, que decidiu reformular a parceria. Em O Clone, a Globo vendeu a marca, o roteiro e um pacote de consultoria para cenários, figurinos, texto e direção. A Telemundo adaptou o texto, escalou o elenco e comanda a produção. Os custos do projeto estão estimados em R$ 20 bilhões. A Globo deve ficar com 35% do retorno comercial. A atriz Sandra Echeverría é Jade e o jovem ator Maurício Ochmann vive os gêmeos Lucas e Diego e o clone Léo. A estreia de El Clon nos EUA aconteceu dia 15/02/2010. Os 210 capítulos devem cair para 150, com redução de personagens e adaptações à cultura local.
"O bar da dona Jura [ponto de encontro dos moradores de São Cristóvão] foi substituído por um clube de salsa", exemplificou Ricardo Scalamandré, diretor de negócios Internacionais da Globo.
MURILO BENÍCIO - Lucas / Diogo / Léo
GIOVANNA ANTONELLI - Jade
JUCA DE OLIVEIRA - Albieri
REGINALDO FARIA - Leônidas Ferraz
VERA FISCHER - Yvete
STÊNIO GARCIA - Ali
DALTON VIGH - Said
DANIELA ESCOBAR - Maysa
ADRIANA LESSA - Deusa
NÍVEA MARIA - Edna
ANTÔNIO CALLONI - Mohamed
LETÍCIA SABATELLA - Latiffa
ELIANE GIARDINI - Nazira
DÉBORA FALABELLA - Mel
MARCELO NOVAES - Xande
SOLANGE COUTO - Dona Jura
NEUZA BORGES - Dalva
JANDIRA MARTINI - Zoraide
CRISTIANA OLIVEIRA - Alicinha
CISSA GUIMARÃES - Clarisse
MARCOS FROTA - Escobar
OSMAR PRADO - Lobato
VICTOR FASANO - Tavinho
BETH GOULART - Lidiane
LUCIANO SZAFIR - Zein
NÍVEA STELMANN - Ranya
RAUL GAZOLLA - Miro
JULIANA PAES - Karla
MARA MANZAN - Odete
ROBERTO BOMFIM - Edvaldo
TOTIA MEIRELLES - Laurinda
ERI JOHNSON - Ligeiro
GUILHERME KARAN - Raposão
THIAGO FRAGOSO - Nando
VIVIANE VICTORETE - Regininha
THAÍS FERSOZA - Telminha
SÉRGIO MARONE - Cecéu
MARIA JOÃO - Amália
MYRIAN RIOS - Anita
FRANCISCO CUOCO - Padre Matiolli
MURILO GROSSI - Júlio
FRANÇOISE FORTON - Simone
THALMA DE FREITAS - Carol
ELIZÂNGELA - Noêmia
PERRY SALLES - Mustafá
SEBASTIÃO VASCONCELOS - Abdul
CARLA DIAZ - Khadija
STEPHANY BRITO - Samira
THIAGO DE OLIVEIRA - Amin
SÍLVIO GUINDANE - Basílio
CHRISTIANA KALACHE - Aninha
ANTÔNIO PITANGA - Tião
RUTH DE SOUZA - Dona Mocinha
LÉA GARCIA - Lola
ANDRESSA KOETZ - Soninha
INGRA LIBERATO - Amina
JAYME PERIARD - Rogê
MARCELO BROU - Pitoco
FRANCYELE FREDUZESKY - Beta
EDUARDO CANUTO - Gasolina
PAULA PEREIRA - Creuza
EDUARDO MARTINI - Cotia
CAROLINA MACIEIRA - Sumaya
YURI XAVIER - Zé Roberto
LUÃ UBACKER - Duda
AIMÉE UBACKER - Aimée
KARIMA EL MAATAOVI - Karima
AHMED EL MAATAOVI - Ahmed
MICHELE FRANCO - Michele
HAYLTON FARIAS DA SILVA - Haylton
NÓRIS BARTH - Tetê
ROSIMAR DE MELO - Lurdes
FABIANA ALVAREZ - Zuleika
GUSTAVO OTTONI - Detetive Ramos
MILENA PAULA - Milena
WALDEREZ DE BARROS - Sálua
ELOÍSA MAFALDA - vizinha de Sálua
PAULO BETTI - Armando
NUNO LEAL MAIA - Jorge Luís
MÁRIO LAGO - Dr. Molina
BEATRIZ SEGALL - Miss Penélope Brown
TÂNIA ALVES - Norma
CÁSSIA LINHARES - Elba
KARINA BACCHI - Muna
JOÃO CARLOS BARROSO - Severino (amigo de Edvaldo)
SAMARA FELIPPO - namorada de Diogo / Lucas
PEDRO CRAVO - Diogo / Lucas (crianças)
SILVIA PFEIFER - Cinira
FÁBIO JUNQUEIRA - Chuvas
ALESSANDRO SAFINA como ele mesmo
EDUARDO GALVÃO - Alex (pretendente de Yvete)
SÉRGIO MAMBERTI - Dr. Vilela
JOANA FOMM - Drª Cecília
TÁCITO ROCHA - juiz
JONAS BLOCH - juiz no caso Tavinho e Karla
ROBERTO PIRILO - advogado no caso Tavinho e Karla
CARLA REGINA - Dora (namorada de Xande)
LUIZ NICOLAU - traficante
GUSTAVO MORAES - namorado jovem de Clarice
CLEMENTE VISCAÍNO - médico de Mel
TADEU DI PIETRO - médico de Mel
TONY RAMOS - namorado de Maysa
HUMBERTO MARTINS - Aurélio (ex de Alicinha)
DANIELLE WINITS - Shirley (nova namorada de Escobar)
HENRIQUE PAGNOCELLIS - José Victor (novo patrão de Alicinha)
CYNTHIA FALABELLA - Monique (filha de Lobato)
CAIO JUNQUEIRA - Pedrinho (filho de Lobato)
Bastidores
Um grande sucesso, O Clone superou o êxito das novelas antecessoras e registrou a maior audiência do horário das oito da Rede Globo desde 1997, quando a emissora exibiu A Indomada. Foi, portanto, a maior audiência dos últimos seis anos, quando a medição do Ibope passou aos moldes atuais.
E a história da autora Glória Perez, esticada em um mês pela Globo, não foi apenas o maior Ibope da "era Marluce" (Dias da Silva, diretora-geral). Foi o porto seguro da Globo quando a emissora sofreu um dos maiores baques de sua história: o fenômeno Casa dos Artistas, que o SBT estreou de surpresa em 28 de outubro de 2001, 27 dias após a estréia de O Clone. O forte impacto do "reality show" só não foi mais trágico porque O Clone, mesmo no início, conseguia manter a audiência da Globo.
Clonagem, islamismo e drogas foram os pilares da novela e muito bem-sucedidos no prosseguimento da narrativa. Toda essa repercussão foi resultado de um elenco bem escalado, da direção cinematográfica de Jayme Monjardim e, é claro, do ineditismo dos temas desenvolvidos por Glória Perez.
Quando a autora entregou a sinopse da novela à direção da Globo, muita gente dentro da emissora achou que seria uma insensatez produzir uma novela como essa, centrada em temas complexos como islamismo, clonagem humana, drogas e alcoolismo. Pouco antes da estréia, com os atentados terroristas nos EUA em 11 de setembro de 2001, que colocaram em evidência o fanatismo muçulmano, essa impressão se reforçou. Glória, no entanto, manteve a certeza de que o folhetim seria um sucesso. "O mundo islâmico tem o mistério, a dança. Eu sabia que esses elementos funcionariam", disse. E a mistura de drogas, clonagem e cultura árabe passou a ser ainda mais questionada com o advento da guerra contra o terror.
Glória enfrentou adversidades com a diretora reservada para a trama, Denise Saraceni. A diretora não gostava do tema sobre muçulmanos e não tinha afinidades com a autora. Outro diretor, Luiz Fernando Carvalho, leu a sinopse, mas não conseguiu se adequar ao texto dinâmico de Glória. Jayme Monjardim foi então o escolhido, adiando um pouco mais a novela, já que ele estava no comando da minissérie Aquarela do Brasil. Jayme e Mário Lúcio Vaz - diretor-geral da Central Globo de Controle de Qualidade e único membro da direção que comprou a idéia da autora desde o início - apostaram no projeto. "Confio em Glória Perez", explica Mário Lúcio. "Me apaixonei na mesma hora e ainda estou apaixonado. Quem tinha que fazer a novela, fez. Acredito muito nessa coisa do destino", diz Jayme. Glória concorda. "Não lamento a ausência de ninguém. O Jayme diz e eu acredito piamente que Alá interferiu na escalação deste elenco".
Giovanna Antonelli surpreendeu pela desenvoltura com que se desvencilhou de sua personagem anterior, a Capitu, de Laços de Família. "Ela vinha de uma personagem muito marcante e a Jade tinha que ter muita personalidade", disse a autora, Glória Perez. Murilo Benício recebeu muitas críticas durante a primeira fase da trama. O ator justificou a composição de seus personagens: "Em primeiro lugar, gostaria de falar que a crítica aconteceu porque as pessoas sempre associaram meu trabalho de ator a uma mudança radical. Ou eu tinha que pintar o cabelo, raspar um dente... Para fazer um trabalho de gêmeos não existe a possibilidade dos dois serem completamente diferentes. Duas pessoas que recebem a mesma educação, têm a mesma idade, quase tudo acaba sendo absorvido da mesma forma. Estudei muito sobre este assunto e não deixei me abalar com críticas".
Os personagens secundários dos núcleos árabe e de São Cristóvão superaram todas as expectativas. Destaque para Solange Couto, que brilhou no papel da despachada Dona Jura e seu bar virou um ponto de atração à parte com convidados especiais que iam de Pelé até Martinho da Vila, passando por outros grandes nomes do samba. O bordão da Dona Jura, "'né brinquedo não!", entre outros bordões ("cada mergulho é um flash!", "bom te ver!") e expressões do núcleo árabe como "Maktub", "Insch'Allah", "mulher espetaculosa", "arder no mármore do inferno" e "jogar ao vento" se popularizaram bastante.
A repercussão de O Clone se tornou ainda mais forte quando Glória Perez resolveu tratar corajosamente do tema das drogas. Tabu para a TV, o assunto costumava ser evitado nas novelas. Quando retratado, só trazia o lado ruim. A novidade de O Clone foi ter admitido que a droga também causa prazer ao usuário. A campanha de conscientização da novela, que usou depoimentos reais de usuários de drogas e seus familiares, rendeu prêmios à emissora. Mel (Débora Falabella), a personagem viciada em cocaína, passou a dividir o papel de protagonista com a mocinha Jade (Giovanna Antonelli).
Glória Perez, utilizando depoimentos reais de usuários de drogas, desencadeou uma campanha contra as drogas que rendeu alguns prêmios para a emissora. Pessoas famosas, como Carlos Vereza e Nana Caymmi, também participaram, dando depoimentos verídicos sobre o assunto.
A autora foi homenageada pela Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad) e recebeu o prêmio Personalidade do Ano 2002 concedido pelo Conselho Estadual Antidrogas (Cead/RJ). Em fevereiro de 2003, Glória Perez e o diretor Jayme Monjardim também receberam um prêmio concedido pelo FBI e pela Drug Enforcement Administration (DEA) - os dois principais órgãos do governo norte-americano responsáveis pelo controle do tráfico de drogas - pela campanha antidrogas promovida pela novela.
Para a composição dos personagens, o elenco assistiu a vários filmes árabes e iranianos, leram livros sobre os dois temas principais da história, tiveram aulas de árabe, de dança, expressão corporal e prática de orações, além de leituras de textos.
Para os assuntos referentes à cultura muçulmana, a autora contou com a consultoria dos irmãos Karima e Ahmed El Maataovi, que também tiveram uma participação na novela, e do xeque Jihad Hassan Hammadeh, vice-presidente da World Assembly of Muslim Youth (Wamy). Para tratar da questão da clonagem humana, foram consultados o geneticista Wálter Pinto e a doutora Aline Chaves Alexandrino.
Para o rejuvenecimento e envelhecimento dos atores, a equipe de maquiagem contou da ajuda da americana Lynn Barber, ganhadora do Oscar de 1989 por seu trabalho no filme Conduzindo Miss Daisy.
As primeiras cenas da novela foram gravadas no Marrocos, em cinco cidades do país, durante um período de 40 dias. Algumas das locações foram as ruínas do kasbah Ait Ben Hadou em Ouarzazate, o mercado de camelos de Marrakech, a cisterna portuguesa de El Jadida e a milenar Medina de Fez, que serviu de referência para a cidade cenográfica marroquina no Projac. A diretora de arte Tiza de Oliveira, que esteve em Fez, adquiriu muitos produtos locais para usar depois nas gravações no Rio.
Em um dos muitos pontos que poderiam colocar em risco a credibilidade narrativa de O Clone estava o fato de os personagens transitarem entre o Marrocos e o Brasil como se fossem duas cidades de um mesmo Estado, com poucas horas de distância.
Impossibilitado de clonar seu azarado elenco, que já sofrera nove desfalques temporários por doença, o diretor Jayme Monjardim já tinha uma solução quase pronta quando Débora Falabella foi internada com meningite. Chamou a irmã mais velha da atriz para dublar Mel. Cynthia Falabella, que também é atriz, aproveitou a chance (felizmente a doença da irmã não era grave).
A atriz Françoise Forton participou da novela em sua primeira fase como a médica Simone. Sua personagem saiu da trama e a atriz foi então fazer a minissérie O Quinto dos Infernos, cujo último dia de gravação foi numa sexta-feira, e no sábado Françoise já estava no set de gravação de O Clone, pois Simone voltava à cena na novela.
Glória Perez trouxe à novela, numa participação especial, dois personagens de outro trabalho seu: O Dr. Molina (Mário Lago) e Miss Brown (Beatriz Segall), de Barriga de Aluguel, de 1990, numa discussão ética e científica sobre a clonagem humana.
O Clone foi o último trabalho do ator Mário Lago na TV, e marcou a despedida de Oswaldo Sargentelli, que faleceu após gravar uma participação no Bar da Jura.
A partir de janeiro de 2002, a Telemundo passou a transmitir a novela para a comunidade hispânica nos Estados Unidos e em países da língua espanhola, tendo a audiência aumentada em 60%.
Em novembro de 2009 começou a ser gravada El Clon, a versão hispânica da novela O Clone. Gravada em Bogotá, na Colômbia, ambientada em Miami e com protagonistas mexicanos. Essa é uma coprodução da Globo com a Telemundo, braço da rede norte-americana NBC. A viagem do elenco para o Marrocos - onde se passa parte da trama - começou no final do mês de novembro. É a primeira coprodução da emissora brasileira feita fora do país. Em 2002, Globo e Telemundo gravaram Vale Tudo em espanhol (Vale Todo), mas a trama foi refeita no Projac, com 28 atores estrangeiros. O formato final não agradou a Globo, que decidiu reformular a parceria. Em O Clone, a Globo vendeu a marca, o roteiro e um pacote de consultoria para cenários, figurinos, texto e direção. A Telemundo adaptou o texto, escalou o elenco e comanda a produção. Os custos do projeto estão estimados em R$ 20 bilhões. A Globo deve ficar com 35% do retorno comercial. A atriz Sandra Echeverría é Jade e o jovem ator Maurício Ochmann vive os gêmeos Lucas e Diego e o clone Léo. A estreia de El Clon nos EUA aconteceu dia 15/02/2010. Os 210 capítulos devem cair para 150, com redução de personagens e adaptações à cultura local.
"O bar da dona Jura [ponto de encontro dos moradores de São Cristóvão] foi substituído por um clube de salsa", exemplificou Ricardo Scalamandré, diretor de negócios Internacionais da Globo.
Abertura
Prêmios
Prêmio INTE 2003
Melhor Atriz - Giovanna Antonelli
Melhor Autor - Glória Perez
Melhor Telenovela - O Clone
Prêmio APCA 2002
Melhor Atriz - Eliane Giardini
Melhor Atriz Revelação - Sthefany Brito
Prêmio Contigo!
Melhor Telenovela
Melhor Autor - Glória Perez
Melhor Atriz Coadjuvante - Letícia Sabatella
Melhor Ator Coadjuvante - Antônio Calloni
Melhor Par Romântico - Murilo Benício e Giovana Antonelli
Melhor Diretor - Jayme Monjardim
Melhor Atriz Infantil - Carla Diaz
Melhor Cenário - Raul Travassos, May Martins e Gilson Santos (O Clone)
Melhor Figurino - Paulo Lóes e Marília Carneiro (O Clone)
Troféu Imprensa 2001
Melhor Telenovela - O Clone
Prêmio Internet
Melhor Atriz - Giovanna Antonelli
Melhor Telenovela - O Clone
Meus Prêmios Nick
Atriz Favorita - Giovanna Antonelli
Prêmio Qualidade Brasil RJ
Melhor Telenovela - O Clone
Melhor Autora de Telenovela - Glória Perez
Melhor Ator de Telenovela - Murilo Benício
Melhor Atriz de Telenovela - Giovana Antonelli
Melhor Ator Coadjuvante de Telenovela - Stênio Garcia
Melhor Atriz Coadjuvante de Telenovela - Jandira Martini
Melhor Atriz Revelação de Telenovela - Carla Diaz
Prêmio Austregésilo de Athayde
Melhor Telenovela - O Clone
Melhor Ator - Murilo Benício
Melhor Ator Revelação - Thiago Fragoso
Melhor Atriz Revelação - Débora Falabella
Melhores do Ano - Domingão do Faustão (2001)
Música-tema - "A miragem" (Marcus Viana)
Melhores do Ano - Domingão do Faustão (2002)
Atriz - Giovana Antonelli
Atriz Coadjuvante - Letícia Sabatella
Atriz Revelação - Débora Falabella
Atriz-mirim - Carla Diaz
Troféu Radar
Atriz Revelação - Adriana Lessa
Festival de Cinema e Televisão de Natal
Atriz Revelação - Viviane Victorette
Créditos
Globo - 20h
estreia: 1 de outubro de 2001
221 capítulos
novela de Glória Perez
direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso
direção geral de Jayme Monjardim, Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann
núcleo Jayme Monjardim
Personagens
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