Nenhuma novela de Aguinaldo Silva (ou de outro autor) fez tantas autoreferências quanto “Fina Estampa”. Primeiro foi Tereza Cristina (Christiane Torloni) revivendo Nazaré Tedesco e empurrando suas vítimas da escada, depois foi tia Íris (Eva Wilma) revivendo os bordões em inglês de sua personagem Maria Altiva em “A Indomada”. E é exatamente essa vilã, que foi uma das mais populares do autor que ele irá, nos últimos capítulos da trama, reviver.
Após Álvaro (Wolf Maya) revelar a Tereza Cristina que eles são irmãos, Íris resolve finalmente partir, não sem antes arrancar um bom dinheiro da sobrinha bastarda, com sua parceira Alice (Thaís de Campos). O final das duas é divertido: Alice resolve virar caminhoneira e ambas partem para o interior do Brasil.
Antes de ir, Alice e Íris discutem o itinerário, composto pelas cidades das novelas nordestinas escritas por Aguinaldo Silva: Asa Branca (“Roque Santeiro”), Santana do Agreste (“Tieta”), Resplendor (“Pedra Sobre Pedra”), Tubiacanga (“Fera Ferida”) e Greenville (“A Indomada”). Veja como será a cena:
ALICE — Qual nosso primeiro destino, querida?
ÍRIS — Asa Branca tem cara de ser cidadezinha de romeiro, repleta de vendedores de escapulários, santos de barro e beatas!
ALICE — Resplendor tem cara de cidade onde tem só hotel fazenda, grêmio recreativo e ciganos espalhados por todo lado.
ÍRIS — Tubiacanga tem cara daquelas cidades mineradoras, que o povo acredita que cavando encontra ouro...
ALICE — E Santana do Agreste? Tem cara de cidade em que a luz ainda nem chegou... Ou se chegou foi a pouco...
ÍRIS — Agora olhe que interessante, Alice darling, uma cidade brasileira com nome inglês. Veja: Greenville!
ALICE — Original mesmo!
ÍRIS — Não deve ser propriamente uma Manhattan, mas se as pessoas a batizaram com esse nome, no mínimo falam inglês...
ALICE — Pelo visto já temos um destino escolhido...
ÍRIS — Greenville! Welllll, é isso mesmo my darling, Greenville! É pra lá que nós vamos!
Iris olha então para a câmera com olhar maroto, pisca o olho e diz baixinho: “Eu não disse que voltava?”. A fala é uma referência à última cena de “A Indomada”, em que a vilã Maria Altiva grita: “Eu voltarei!”. Pouco antes de o caminhão seguir pela estrada, o autor aparece e beija as mãos “da divina, eterna Eva Wilma”, de acordo com o roteiro.
Após Álvaro (Wolf Maya) revelar a Tereza Cristina que eles são irmãos, Íris resolve finalmente partir, não sem antes arrancar um bom dinheiro da sobrinha bastarda, com sua parceira Alice (Thaís de Campos). O final das duas é divertido: Alice resolve virar caminhoneira e ambas partem para o interior do Brasil.
Antes de ir, Alice e Íris discutem o itinerário, composto pelas cidades das novelas nordestinas escritas por Aguinaldo Silva: Asa Branca (“Roque Santeiro”), Santana do Agreste (“Tieta”), Resplendor (“Pedra Sobre Pedra”), Tubiacanga (“Fera Ferida”) e Greenville (“A Indomada”). Veja como será a cena:
ALICE — Qual nosso primeiro destino, querida?
ÍRIS — Asa Branca tem cara de ser cidadezinha de romeiro, repleta de vendedores de escapulários, santos de barro e beatas!
ALICE — Resplendor tem cara de cidade onde tem só hotel fazenda, grêmio recreativo e ciganos espalhados por todo lado.
ÍRIS — Tubiacanga tem cara daquelas cidades mineradoras, que o povo acredita que cavando encontra ouro...
ALICE — E Santana do Agreste? Tem cara de cidade em que a luz ainda nem chegou... Ou se chegou foi a pouco...
ÍRIS — Agora olhe que interessante, Alice darling, uma cidade brasileira com nome inglês. Veja: Greenville!
ALICE — Original mesmo!
ÍRIS — Não deve ser propriamente uma Manhattan, mas se as pessoas a batizaram com esse nome, no mínimo falam inglês...
ALICE — Pelo visto já temos um destino escolhido...
ÍRIS — Greenville! Welllll, é isso mesmo my darling, Greenville! É pra lá que nós vamos!
Iris olha então para a câmera com olhar maroto, pisca o olho e diz baixinho: “Eu não disse que voltava?”. A fala é uma referência à última cena de “A Indomada”, em que a vilã Maria Altiva grita: “Eu voltarei!”. Pouco antes de o caminhão seguir pela estrada, o autor aparece e beija as mãos “da divina, eterna Eva Wilma”, de acordo com o roteiro.
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