Túnel do Tempo: "Esplendor"

Há exatamente 11 anos, estreiava na telinha da Globo a nova novela das seis: "Esplendor". A trama trazia Letícia Spiller e Floriano Peixoto como protagonistas, Cássia Kiss e Christine Fernandes como co-protagonistas, Murilo Benício e Joana Fomm como os antagonistas centrais e Caio Blat co-antagonista.

Escrita por Ana Maria Moretzsohn com a colaboração de Glória Barreto e de Daisy Chaves e dirigida por Luciano Sabino, Ary Coslov e Maurício Farias com direção geral e de núcleo de Wolf Maya, a novela teve apenas 125 capítulos.

Esplendor teve a difícil incubência de levantar a audiência do horário das seis. Ana Maria Moretzsohn estreava como titular de novela na Globo, e desenvolveu um bom trabalho.

A princípio Esplendor teria 80 capítulos (foi lançada como mini-novela, uma retomada das histórias pequenas), mas o resultado foi bom, e apesar das poucas tramas paralelas, a novela foi espichada sem perder o interesse do público.

Romances góticos, contos de fada, histórias de suspense foram influências que a autora teve para escrever a novela, cuja trama principal também lembra a sinopse de "A Intrusa", produzida pela Tupi em 1967.

Uma caprichada produção de época que retratava uma cidade do interior do sul do país nos anos 50. Cerca de 80 pessoas fizeram parte da equipe de produção, sendo que os titulares foram os mesmos da minissérie Hilda Furacão (1998), o que facilitou o entrosamento e ajudou a viabilizar a novela em menos de 30 dias.

Esplendor teve como locações fixas o bairro de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro, onde estava localizada a fachada da casa dos Norman. A mansão onde na realidade funciona o Centro Cultural de Petrópolis, serviu para a mansão dos Berger (essa mesma casa já havia sido utilizada na cenografia da novela Direito de Amar, em 1987 - a mansão do Sr. de Montserrat).

A única locação fora do Rio de Janeiro foi na cidade de Cambará do Sul (perto de Porto Alegre, RS), onde a equipe gravou imagens do canyon de Fortaleza, situado no Parque Nacional da Serra Gaúcha.

Interessante também foram os carros de época utilizados na novela. Entre eles, um Mercury 53, usado por Cristóvão (Murilo Benício). Ao todo foram seis carros, dois táxis, um ônibus, uma ambulância tipo furgão, onze lambretas, dois caminhões e um avião Cessna usado na cena do acidente com Frederico e Elisa (Floriano Peixoto e Ângela Figueiredo).

Letícia Spiller conseguiu livrar-se do estigma de sua personagem anterior e recente, a caricata vilã Maria Regina de Suave Veneno.

Tônia Carrero retornava às novelas globais depois de 12 anos - seu último trabalho na casa havia sido Sassaricando de 1988.

Primeira novela dos jovens atores Max Fercondini, Juliana Knust e Thiago de Los Reyes.

Destaque para as últimas cenas da novela que mostraram a morte de Adelaide, num primoroso trabalho da atriz Cássia Kiss.

Há 11 anos, direto do Túnel do Tempo.

2 comentários:

  1. cara, eu queria que você me lincasse nos seus favoritos, me visita la´no meu blog, e vê se rola, te linkei lá, amo novelas! rs

    ResponderExcluir
  2. olá, tudo bem!!!!!!!!!amei seu blog. parabéns pela ideia, bem criativo. otimo fim de semana. ja estou seuindo vc, siga-me tbm. bjim
    http://namorarpelanetpodedarcertosim.blogspot.com/

    ResponderExcluir

Poste aqui seu comentário.