Imagens de São Paulo. Fernanda Montenegro e Mauro Mendonça, milionários, aparecem em um improvável passeio no parque Ibirapuera, aparentemente sem escolta. Ele, duas vezes acima do peso, passa mal.
Corta. Cleyde Yáconis e Leonardo Villar enfrentam problemas com as novas tecnologias. "Não vai me dizer que não existe mais revista, jornal!", questiona o personagem de Villar, meio que dizendo para não se esperar nada "revolucionário" da novela que se inicia.
Corta de novo. Kayky Britto e Cauã Reymond disputam uma prova de ciclismo. Tammy Di Calafiori acompanha tudo em um improvável iPhone. Sua mãe, Maytê Proença, ataca um garotão na praia. Devora-o e descarta-o. Na prova de ciclismo, Carolina Dieckmann surge como uma improvável jornalista.
Em sua mansão, Eugênio Gouveia (Mauro Mendonça) está nas últimas. Mas tem um segredo a revelar à mulher, Bete (Fernanda Montenegro): "Seu filho não está morto, eu menti, ele está vivo", diz, dando o último suspiro. A vilã, Clara (Mariana Ximenes), assiste a tudo. Com cara de santinha. Na Itália, Tony Ramos, o filho perdido de Fernanda Montenegro, festeja aniversário.
Mais ou menos assim foi o primeiro bloco de Passione, a nova novela das oito da Globo. Simples, básica, sem pirotecnias, despretensiosa, enfeitada apenas por algumas boas interpretações e por uma fotografia impecável. Em aproximadamente 20 minutos, estavam dados ao telespectador os elementos fundamentais da velha e boa telenovela brasileira: dramalhão e realismo.
Com Passione, Silvio de Abreu está resgatando o novelão, aquela novela que tem mocinhos, vilões, dramas, humor, mentiras, lágrimas, glamour, riqueza, poder, ambição, sexo e até personagens e situações improváveis. Algumas cenas até deram um certo déjà-vu, como a transa entre Fred (Reynaldo Gianecchini) e a falsa-técnica em enfermagem Clara. Parecia a Laura de Claudia Abreu e o michê de Márcio Garcia em Celebridade (2004). Pois é, os novelões repetem o que têm de melhor.
Corta. Cleyde Yáconis e Leonardo Villar enfrentam problemas com as novas tecnologias. "Não vai me dizer que não existe mais revista, jornal!", questiona o personagem de Villar, meio que dizendo para não se esperar nada "revolucionário" da novela que se inicia.
Corta de novo. Kayky Britto e Cauã Reymond disputam uma prova de ciclismo. Tammy Di Calafiori acompanha tudo em um improvável iPhone. Sua mãe, Maytê Proença, ataca um garotão na praia. Devora-o e descarta-o. Na prova de ciclismo, Carolina Dieckmann surge como uma improvável jornalista.
Em sua mansão, Eugênio Gouveia (Mauro Mendonça) está nas últimas. Mas tem um segredo a revelar à mulher, Bete (Fernanda Montenegro): "Seu filho não está morto, eu menti, ele está vivo", diz, dando o último suspiro. A vilã, Clara (Mariana Ximenes), assiste a tudo. Com cara de santinha. Na Itália, Tony Ramos, o filho perdido de Fernanda Montenegro, festeja aniversário.
Mais ou menos assim foi o primeiro bloco de Passione, a nova novela das oito da Globo. Simples, básica, sem pirotecnias, despretensiosa, enfeitada apenas por algumas boas interpretações e por uma fotografia impecável. Em aproximadamente 20 minutos, estavam dados ao telespectador os elementos fundamentais da velha e boa telenovela brasileira: dramalhão e realismo.
Com Passione, Silvio de Abreu está resgatando o novelão, aquela novela que tem mocinhos, vilões, dramas, humor, mentiras, lágrimas, glamour, riqueza, poder, ambição, sexo e até personagens e situações improváveis. Algumas cenas até deram um certo déjà-vu, como a transa entre Fred (Reynaldo Gianecchini) e a falsa-técnica em enfermagem Clara. Parecia a Laura de Claudia Abreu e o michê de Márcio Garcia em Celebridade (2004). Pois é, os novelões repetem o que têm de melhor.
(Daniel Castro)
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