Sinopse
A estudante Nanda conhece a marchand Olívia em Amsterdã e acabam se tornando grandes amigas. Olívia está na cidade em lua-de-mel com o marido, Silvio. As duas descobrem forte afinidade por gostarem de arte e, num desses encontros, Nanda revela à amiga que está grávida do namorado Léo, mas não tem coragem de contar, temendo ser abandonada.
Após a recusa do namorado em aceitar sua gravidez, Nanda decide voltar para o Brasil com a amiga, mas é atropelada e levada para o hospital onde trabalha a médica Helena. Grávida de um casal de gêmeos, a moça não resiste e morre, mas antes Helena faz o parto e consegue salvar os bebês. No entanto, uma das crianças, portadora de Síndrome de Down, é rejeitada pela avó da moça, Marta, uma mulher intransigente e amargurada com a vida.
A médica decide adotar a criança, Clara. Helena é uma mulher que já perdeu muita coisa na vida, e faz da menina a razão de sua existência. Dois homens - Diogo, uma paixão do passado, e Greg, o ex-marido - brigarão pelo seu amor.
O problema é que Helena terá que enfrentar uma batalha com Olívia, que sabia da gravidez da amiga. Anos depois, com o casamento desgastado com Silvio, Olívia acaba se envolvendo com Léo quando ele retorna ao Brasil e fica descobrindo que tem um filho. O dilema de Helena no decorrer da trama será revelar ou não ao pai da criança que a filha dele está viva e é criada por ela.
Os pais de Olívia são Aristides e Amália. Ou melhor, Tide e Lalinha. O casal é pai de seis filhos: Carmem, Leandro, Elisa, Márcia, Jorge e Olívia. Márcia é casada com o corretor Gustavo - são os pais de Nina e Tidinho. Leandro é casado com Diana e pai de Rafael. Elisa, mãe de Camila, é professora de balé e casada com Ivan. Carmem é mãe de Marina e se separa do marido Bira para assumir seu romance com Greg. E Jorge é um solteiro disputadíssimo que está na mira de Sandra, filha de Constância, a governanta da família.
Homem rico, ex-fazendeiro, Tide fica viúvo, até que conhece a exuberante artista plástica Tônia Werneck, que retorna ao Brasil depois de uma longa ausência, trazida por Olívia, que quer que ela exponha suas obras no Brasil. Antes de conhecer Tide, entretanto, Tônia se envolve com Silvio, quando seu casamento com Olívia está acabando.
Olívia, por sua vez, une-se a Léo na luta pela posse dos filhos dele com Nanda. Primeiro o menino Francisco, criado pelos avós. O avô Alex não abre mão da guarda da criança, mas a avó, Marta, faz de tudo para que o neto fique com pai, visando um bom retorno financeiro. Mas nem Léo nem Alex imaginam que a menina Clara, que julgavam morta, está viva, e bem próxima, nos braços da Drª Helena, sua mãe adotiva.
Elenco
- Atores convidados
Ator | Personagem |
---|---|
Marcos Caruso | Alex (Alexandre Flores) |
Antônio Calloni | Gustavo Pinheiro de Sousa |
Thiago Lacerda | Jorge Fragoso Martins de Andrade |
- Atrizes convidadas
- Apresentando
Ator | Personagem |
---|---|
Ana Botafogo | Elisa Fragoso Martins de Andrade Telles |
Grazi Massafera | Thelminha (Thelma Ribeiro) |
Rafael Almeida | Luciano Junqueira de Figueiredo |
Pérola Faria | Gisele Saraiva |
Sophie Charlotte | Joyce |
Armando Babaioff | Felipe Martins de Andrade Telles |
Marcos Henrique | Pinhão |
- As crianças
Ator | Personagem |
---|---|
Carolina Oliveira | Gabi (Gabriela Cunha Azevedo) |
Joana Mocarzel | Clarinha (Clara Camargo Varella) |
Gabriel Kaufmann | Francisco Toledo de Almeida |
Rachel de Queiroz | Gisele (criança) |
- Participações especiais
Ator | Personagem |
---|---|
Natália do Vale | Carmem Fragoso Martins de Andrade Lobo |
Renata Sorrah | Tereza Junqueira de Figueiredo |
Lília Cabral | Marta Toledo Flores |
Nathalia Timberg | Hortência de Almeida |
Marcos Paulo como Diogo de Carvalho |
Sônia Braga como Tônia Werneck |
Tarcísio Meira como Tide (Aristides Martins de Andrade) |
Glória Menezes como Lalinha (Amália Fragoso Martins de Andrade) |
Personagens
Abertura
Bastidores
Regina Duarte viveu pela terceira vez uma Helena criada pelo novelista Manoel Carlos. A primeira em 1995, na novela História de Amor, e, em seguida Por Amor, dois anos depois.
Depois de 26 anos, Sônia Braga voltou a atuar em uma novela do início ao fim. A última trama em que a atriz participou integralmente foi Chega Mais, em 1980.
A jovem atriz Fernanda Vasconcellos se destacou ao dar à personagem Nanda o tom correto de emoção e veracidade. Também um grande momento para Lília Cabral, ao interpretar a vilã Marta.
Cada capítulo da novela terminou com o depoimento de um personagem real sobre algum tema abordado no dia. As falas, de até um minuto, abordaram assuntos como síndrome de Down, gravidez, Aids, separação, preconceito, sexo, amizade e até traição amorosa.
"Se o capítulo tiver uma história de traição, a gente mostrará o caso de uma mulher que foi traída. Mas será sempre alguém que deu a volta por cima, para o telespectador refletir", disse Jayme Monjardim, o diretor.
Em Páginas da Vida, o chaveiro, a garçonete do cafezinho e o dono da banca de jornal eram pessoas reais que exerciam as mesmas funções, no Leblon. Pessoas reais, moradoras do bairro, apareçeram em cenas da novela com seus verdadeiros nomes, como elas mesmas. O objetivo dessa experiência era reduzir a diferença que existe entre a realidade e a ficção.
O real marcou uma passagem de tempo: a primeira fase da novela terminou em 21/09/2001, com imagens dos ataques terroristas de 11 de setembro ao EUA. Em janeiro, a novela homenageou os 80 anos de Tom Jobim. O compositor teve duas músicas na trilha sonora - Wave, na abertura, e Promessas (Só em Teus Braços), com Nana Caymmi. Várias outras alusões à realidade foram citadas no decorrer da trama, com destaque para fatos reais de violência nas grandes cidades, como o ataque de bandidos a um ônibus, incendiado com passageiros dentro, e a morte do menino João Hélio, vítima de um assalto, arrastado pelas ruas do Rio até a morte. Os pais da criança chegaram a dar um depoimento para a novela.
Páginas da Vida já iniciou gerando polêmica. Primeiro foi a cena de strip-tease de Ana Paula Arósio no capítulo da lua-de-mel de sua personagem. E explodiu com o depoimento real de uma senhora de 68 anos sobre o orgasmo, no capítulo do sábado do dia 15/07/2006. As palavras escolhidas pela dona de casa de Madureira (Rio de Janeiro) soaram grotescas, chocaram o público e levaram o autor a pedir desculpas nos jornais, na TV e até num programa de rádio. Ela disse que alcançou o prazer pela primeira vez aos 45 anos, numa noite embalada pela música O Côncavo e o Convexo, de Roberto Carlos. "Acordei com as pernas suspensas, com a calcinha na mão e toda babada", afirmou.
Em meio a tantos personagens, confusão e trocas de nomes podem ocorrer. Na primeira fase da novela, o personagem do ator Fernando Eiras se chamava Otávio. Na segunda, o nome foi trocado de Otávio para Rúbens, ganhando inclusive o apelido "Rubinho". Já no site oficial da novela, ele era chamado de Camilo, depois de Laerte, e finalmente Rúbens. Bem como a personagem de Xuxa Lopes, que no site estava como Hilda e na novela foi chamada de Belita.
Antônio Calloni pediu para sair da novela, com isso o seu personagem morreu na passagem da primeira para a segunda fase. O motivo alegado pelo ator é que estaria esgotado, emendando um trabalho no outro, e que não se sentia capaz de contribuir 100% com a novela.
Já na reta final, alguns atores deixaram transparecer o descontentamento com o rumo que os autores acabaram por dar a seus personagens. Foi o caso de Leandra Leal, que reclamou de sua personagem, Sabrina, em seu blog na Internet.
Tarcísio Meira foi acometido de uma virose grave que o fez ficar sem voz e provocou seu afastamento das gravações por dois meses, entre setembro e novembro de 2006. Na trama, a ausência do personagem foi explicada com uma viagem repentina a sua fazenda. Tarcísio voltou a aparecer no capítulo de 23/11/2006.
Pela primeira vez na história das telenovelas um parto de uma atriz grávida de verdade foi mostrado, no capítulo exibido em 28/12/2006. Aproveitou-se o fato de Júlia Carrera estar prestes a dar a luz para usar a situação na trama de Páginas da Vida. A atriz participou da novela vivendo Tatiana, a fonoaudióloga da menina Clara (Joana Morcazel). O marido de Júlia (que também é ator), Bruce Gomlevski, também entrou na novela para viver ele mesmo como o marido de Tatiana.
Um dos projetos mais arrojados da novela foi a elaboração e construção do espaço AMA, a fictícia Casa de Cultura Amália Martins de Andrade. Sob a coordenação dos cenógrafos Mário Monteiro e Gilson Moura, cem funcionários trabalharam para erguer o prédio numa área de 1400 metros quadrados, aproximadamente, localizado nas cidades cenográficas do Projac. Na trama, a obra que durou três anos, foi concluída pela equipe em um mês. Segundo Mário, a construção, toda feita em estrutura metálica, exigiu o trabalho de uma equipe de engenheiros, que cuidou da fundação do prédio. "É quase um edifício real", disse Mário, que criou o projeto cenográfico tendo um prédio do Leblon como base.
A novela trouxe nos capítulos iniciais 17 clipes feitos em campos de refugiados na África. O único ator que aparece nessas imagens é Marcos Paulo. Seu personagem, o infectologista Diogo, teve a função de denunciar o descaso com a Aids.
Páginas da Vida contou com cenas gravadas em Amsterdã. A cidade holandesa foi escolhida pela referência artística. A fachada de monumentos arquitetônicos como o Rijks Museum e o Van Gogh Museum serviram de cenário para as gravações iniciais.
A atriz Lília Cabral, a vilã Marta da trama, foi indicada ao Emmy (prêmio norte-americano, o "óscar" da televisão) como melhor atriz por sua interpretação na novela.
Depois de 26 anos, Sônia Braga voltou a atuar em uma novela do início ao fim. A última trama em que a atriz participou integralmente foi Chega Mais, em 1980.
A jovem atriz Fernanda Vasconcellos se destacou ao dar à personagem Nanda o tom correto de emoção e veracidade. Também um grande momento para Lília Cabral, ao interpretar a vilã Marta.
Cada capítulo da novela terminou com o depoimento de um personagem real sobre algum tema abordado no dia. As falas, de até um minuto, abordaram assuntos como síndrome de Down, gravidez, Aids, separação, preconceito, sexo, amizade e até traição amorosa.
"Se o capítulo tiver uma história de traição, a gente mostrará o caso de uma mulher que foi traída. Mas será sempre alguém que deu a volta por cima, para o telespectador refletir", disse Jayme Monjardim, o diretor.
Em Páginas da Vida, o chaveiro, a garçonete do cafezinho e o dono da banca de jornal eram pessoas reais que exerciam as mesmas funções, no Leblon. Pessoas reais, moradoras do bairro, apareçeram em cenas da novela com seus verdadeiros nomes, como elas mesmas. O objetivo dessa experiência era reduzir a diferença que existe entre a realidade e a ficção.
O real marcou uma passagem de tempo: a primeira fase da novela terminou em 21/09/2001, com imagens dos ataques terroristas de 11 de setembro ao EUA. Em janeiro, a novela homenageou os 80 anos de Tom Jobim. O compositor teve duas músicas na trilha sonora - Wave, na abertura, e Promessas (Só em Teus Braços), com Nana Caymmi. Várias outras alusões à realidade foram citadas no decorrer da trama, com destaque para fatos reais de violência nas grandes cidades, como o ataque de bandidos a um ônibus, incendiado com passageiros dentro, e a morte do menino João Hélio, vítima de um assalto, arrastado pelas ruas do Rio até a morte. Os pais da criança chegaram a dar um depoimento para a novela.
Páginas da Vida já iniciou gerando polêmica. Primeiro foi a cena de strip-tease de Ana Paula Arósio no capítulo da lua-de-mel de sua personagem. E explodiu com o depoimento real de uma senhora de 68 anos sobre o orgasmo, no capítulo do sábado do dia 15/07/2006. As palavras escolhidas pela dona de casa de Madureira (Rio de Janeiro) soaram grotescas, chocaram o público e levaram o autor a pedir desculpas nos jornais, na TV e até num programa de rádio. Ela disse que alcançou o prazer pela primeira vez aos 45 anos, numa noite embalada pela música O Côncavo e o Convexo, de Roberto Carlos. "Acordei com as pernas suspensas, com a calcinha na mão e toda babada", afirmou.
Em meio a tantos personagens, confusão e trocas de nomes podem ocorrer. Na primeira fase da novela, o personagem do ator Fernando Eiras se chamava Otávio. Na segunda, o nome foi trocado de Otávio para Rúbens, ganhando inclusive o apelido "Rubinho". Já no site oficial da novela, ele era chamado de Camilo, depois de Laerte, e finalmente Rúbens. Bem como a personagem de Xuxa Lopes, que no site estava como Hilda e na novela foi chamada de Belita.
Antônio Calloni pediu para sair da novela, com isso o seu personagem morreu na passagem da primeira para a segunda fase. O motivo alegado pelo ator é que estaria esgotado, emendando um trabalho no outro, e que não se sentia capaz de contribuir 100% com a novela.
Já na reta final, alguns atores deixaram transparecer o descontentamento com o rumo que os autores acabaram por dar a seus personagens. Foi o caso de Leandra Leal, que reclamou de sua personagem, Sabrina, em seu blog na Internet.
Tarcísio Meira foi acometido de uma virose grave que o fez ficar sem voz e provocou seu afastamento das gravações por dois meses, entre setembro e novembro de 2006. Na trama, a ausência do personagem foi explicada com uma viagem repentina a sua fazenda. Tarcísio voltou a aparecer no capítulo de 23/11/2006.
Pela primeira vez na história das telenovelas um parto de uma atriz grávida de verdade foi mostrado, no capítulo exibido em 28/12/2006. Aproveitou-se o fato de Júlia Carrera estar prestes a dar a luz para usar a situação na trama de Páginas da Vida. A atriz participou da novela vivendo Tatiana, a fonoaudióloga da menina Clara (Joana Morcazel). O marido de Júlia (que também é ator), Bruce Gomlevski, também entrou na novela para viver ele mesmo como o marido de Tatiana.
Um dos projetos mais arrojados da novela foi a elaboração e construção do espaço AMA, a fictícia Casa de Cultura Amália Martins de Andrade. Sob a coordenação dos cenógrafos Mário Monteiro e Gilson Moura, cem funcionários trabalharam para erguer o prédio numa área de 1400 metros quadrados, aproximadamente, localizado nas cidades cenográficas do Projac. Na trama, a obra que durou três anos, foi concluída pela equipe em um mês. Segundo Mário, a construção, toda feita em estrutura metálica, exigiu o trabalho de uma equipe de engenheiros, que cuidou da fundação do prédio. "É quase um edifício real", disse Mário, que criou o projeto cenográfico tendo um prédio do Leblon como base.
A novela trouxe nos capítulos iniciais 17 clipes feitos em campos de refugiados na África. O único ator que aparece nessas imagens é Marcos Paulo. Seu personagem, o infectologista Diogo, teve a função de denunciar o descaso com a Aids.
Páginas da Vida contou com cenas gravadas em Amsterdã. A cidade holandesa foi escolhida pela referência artística. A fachada de monumentos arquitetônicos como o Rijks Museum e o Van Gogh Museum serviram de cenário para as gravações iniciais.
A atriz Lília Cabral, a vilã Marta da trama, foi indicada ao Emmy (prêmio norte-americano, o "óscar" da televisão) como melhor atriz por sua interpretação na novela.
Fotos
Créditos
Globo - 21h
de 10 de julho de 2006 a 3 de março de 2007
203 capítulos
novela de Manoel Carlos
escrita por Manoel Carlos e Fausto Galvão
colaboração de Maria Carolina, Juliana Peres, Ângela Chaves e Daisy Chaves
direção de Teresa Lampreia, Luciano Sabino, Fred Mayrink, Adriano Melo e Maria José Rodrigues
direção geral Jayme Monjardim e Fabrício Mamberti
núcleo Jayme Monjardim
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