Sinopse
O encontro de duas irmãs, Cíntia e Guida, criadas por mães diferentes em ambientes opostos, é o ponto de partida. Com a morte do pai, um rico fazendeiro, as duas se conhecem e formam um elo, não só para administrar a herança, mas também contra um inimigo oculto. Acabam descobrindo nos laços de sangue a força de superar o passado e sair em busca do futuro. Mas dá-se o inesperado: ambas se apaixonam pelo mesmo homem. Poderá esse amor repentino acabar com a união das duas? Ou os laços de família serão mais fortes que as tramas da paixão?
Tudo tem início quando o pecuarista Jorge Maia viaja com Ivan, engenheiro agrônomo, para o interior da Bahia. A intenção é de implantar em uma de suas fazendas, modernas técnicas de irrigação. À noite, para relaxar, Ivan convence Jorge a acompanhá-lo num cassino. Lá, Jorge, que já é rico, quebra a banca, ganhando uma fortuna. Informados de que uma perigosa quadrilha planeja roubá-los, os dois conseguem fugir pelos fundos do cassino. O dinheiro acaba sendo depositado na conta bancária de Diogo, um jovem veterinário criado por Jorge como filho, na fazenda Fantasia, com o auxílio de Dete, governanta da família e caso amoroso do patrão.
Ao tentarem fugir de avião, Jorge e Ivan se deparam com os bandidos, que os perseguem na pista. Jorge consegue entrar no avião e Ivan grita para que o amigo dê a partida, pois irá encontrá-lo. O avião decola deixando Ivan, para desespero do amigo. O avião explode no ar e Ivan é torturado para revelar o paradeiro do dinheiro ganho no cassino. Todo machucado, ele é abandonado à beira de um riacho.
Bastante machucado, Ivan é recolhido por um mateiro nordestino, Adrião e sua filha Lazinha (Natália Nobeschi), uma adolescente surda. O rapaz é levado para o rancho onde pai e filha moram. Neste ínterim, o pai de Ivan, o advogado Djalma, dá início à procura pelo filho, que acredita ainda estar vivo. De outro ponto, o juiz apressa-se em cumprir a determinação de Jorge, que deixa todo o seu espólio para as duas filhas, nascidas de rápidas aventuras com mães diferentes e criadas longe do pai.
A notícia da morte do pai chega às filhas. A mais velha, Cíntia, mulher sofisticada, é arquiteta residente em São Paulo. Já Guida é totalmente diferente da irmã. É moça simples, professora rural e vive com a mãe, Wilma, o padrasto e os irmãos no interior da Bahia, numa cidade chamada Barro Alto. Guida acaba indo para a fazenda do pai, onde passa a tocar os negócios com a irmã, Cíntia. À medida que o tempo passa, as jovens passam a se conhecer melhor, somando diferenças e superando dificuldades. Ambas acabam dividindo a atenção de Diogo, mas são hostilizadas por Dete, inconformada com a decisão de Jorge em deixar toda a sua fortuna para as filhas.
Paralelamente à história das duas irmãs, se desenrolará a vida dos parentes e amigos de Guida no sertão baiano, bem como a recuperação de Ivan, tido como desaparecido, após o acidente aéreo envolvendo Jorge.
Elenco
- Participação Especial
Ator | Personagem |
---|---|
Walmor Chagas | como Jorje Maia |
Bastidores
Marcas da Paixão foi a retomada da Record às produções próprias dentro da teledramaturgia, quase três anos depois. Canoa do Bagre, em 1997, foi o último projeto do gênero realizado pela emissora, sem co-produção.
A Record montou toda a estrutura necessária ao desenvolvimento do projeto: escalou um elenco de primeira linha, com grandes nomes como Irene Ravache, Nathália Timberg, Walmor Chagas, Antônio Abujamra, Cláudio Cavalcanti. Mas não deu muito certo. A meta da novela era de pelo menos 10 pontos, e estacionou nos 6. Sua estréia foi no mesmo dia de Uga Uga, na Globo. O primeiro capítulo teve 7 pontos, contra os 39 do primeiro de Uga Uga.
Solange Castro Neves, que foi parceira de autores como Ivani Ribeiro em sucessos como os remakes de Mulheres de Areia e A Viagem, define seu trabalho como uma obra genuinamente brasileira.
"Mergulhada num universo de paixão e fantasia, nossa novela traz a trajetória de brasileiros, ricos ou pobres, que não desistiram de sonhar e buscam nesses sonhos a matéria-prima para urdirem o manto de esperança com que enfrentam o dia-a-dia."
A narrativa trouxe três ambientações distintas: a cidade de Barro Alto, no sertão da Bahia; a fazenda Fantasia, no interior paulista e a Construtora Mello Pontes, na cidade de São Paulo.
"Em Marcas da Paixão, os personagens pisam o chão que vai além das areias de Copacabana e sangram, na terra seca do sertão, nos campos férteis do país ou no asfalto das grandes cidades", declarou a autora na época do lançamento da novela.
A novela iria se chamar Laços de Família. Mesmo já sabendo que a novela da Globo iria ter esse nome, e já estava sendo gravada, a autora Solange Castro Neves não abriu mão do título, querendo que a Record processasse a Globo. O processo aconteceu, a Globo ganhou, Laços de Família foi um grande sucesso, e Solange teve que trocar o nome da sua novela.
Na noite de estréia de Marcas da Paixão, o jornalista Boris Casoy do Jornal da Record, cometeu uma gafe ao anunciar a novela:
"Hoje começa a nova novela da Globs... digo, Record, Marcas da Paixão."
Mais tarde, ele se desculpou dizendo que tinha tido um ataque de burrice ao trocar as emissoras. "Desculpem a nossa falha", disse imitando um jargão global. Boris assumiu a gafe com bom humor:
"Estava muito desatento e pouco antes tinha falado que uma trama da outra emissora (Uga Uga) também estava começando. Se foi inconsciente, eu não sei. Admito apenas um ataque de burrice mesmo!"
(In: revista Istoé - 15 de maio de 2000)
O personagem Jorge Maia tinha sido escrito para Juca de Oliveira, mas o ator não chegou a um acordo com a Record e o papel acabou ficando com Walmor Chagas. Juca acabou participando da substituta de Marcas da Paixão, Vidas Cruzadas.
Créditos
Record - 20h15
de 8 de maio a 18 de novembro de 2000
novela de Solange Castro Neves
escrita por Solange Castro Neves, Maria Duboc e Enéas Carlos
direção de Henrique Martins e Fernando Leal
direção geral de Atílio Riccó
supervisão de Marcus Aragão
A Record montou toda a estrutura necessária ao desenvolvimento do projeto: escalou um elenco de primeira linha, com grandes nomes como Irene Ravache, Nathália Timberg, Walmor Chagas, Antônio Abujamra, Cláudio Cavalcanti. Mas não deu muito certo. A meta da novela era de pelo menos 10 pontos, e estacionou nos 6. Sua estréia foi no mesmo dia de Uga Uga, na Globo. O primeiro capítulo teve 7 pontos, contra os 39 do primeiro de Uga Uga.
Solange Castro Neves, que foi parceira de autores como Ivani Ribeiro em sucessos como os remakes de Mulheres de Areia e A Viagem, define seu trabalho como uma obra genuinamente brasileira.
"Mergulhada num universo de paixão e fantasia, nossa novela traz a trajetória de brasileiros, ricos ou pobres, que não desistiram de sonhar e buscam nesses sonhos a matéria-prima para urdirem o manto de esperança com que enfrentam o dia-a-dia."
A narrativa trouxe três ambientações distintas: a cidade de Barro Alto, no sertão da Bahia; a fazenda Fantasia, no interior paulista e a Construtora Mello Pontes, na cidade de São Paulo.
"Em Marcas da Paixão, os personagens pisam o chão que vai além das areias de Copacabana e sangram, na terra seca do sertão, nos campos férteis do país ou no asfalto das grandes cidades", declarou a autora na época do lançamento da novela.
A novela iria se chamar Laços de Família. Mesmo já sabendo que a novela da Globo iria ter esse nome, e já estava sendo gravada, a autora Solange Castro Neves não abriu mão do título, querendo que a Record processasse a Globo. O processo aconteceu, a Globo ganhou, Laços de Família foi um grande sucesso, e Solange teve que trocar o nome da sua novela.
Na noite de estréia de Marcas da Paixão, o jornalista Boris Casoy do Jornal da Record, cometeu uma gafe ao anunciar a novela:
"Hoje começa a nova novela da Globs... digo, Record, Marcas da Paixão."
Mais tarde, ele se desculpou dizendo que tinha tido um ataque de burrice ao trocar as emissoras. "Desculpem a nossa falha", disse imitando um jargão global. Boris assumiu a gafe com bom humor:
"Estava muito desatento e pouco antes tinha falado que uma trama da outra emissora (Uga Uga) também estava começando. Se foi inconsciente, eu não sei. Admito apenas um ataque de burrice mesmo!"
(In: revista Istoé - 15 de maio de 2000)
O personagem Jorge Maia tinha sido escrito para Juca de Oliveira, mas o ator não chegou a um acordo com a Record e o papel acabou ficando com Walmor Chagas. Juca acabou participando da substituta de Marcas da Paixão, Vidas Cruzadas.
Créditos
Record - 20h15
de 8 de maio a 18 de novembro de 2000
novela de Solange Castro Neves
escrita por Solange Castro Neves, Maria Duboc e Enéas Carlos
direção de Henrique Martins e Fernando Leal
direção geral de Atílio Riccó
supervisão de Marcus Aragão
0 comentários:
Postar um comentário
Poste aqui seu comentário.